Baltasar Garzón planeja levar caso Assange à Corte Internacional
Sydney (Austrália), 23 ago (EFE).- O ex-juiz espanhol Baltasar Garzón, advogado de Julian Assange, revelou nesta quinta-feira que planeja recorrer à Corte Internacional de Justiça para conseguir transferir o fundador do site WikiLeaks de Londres ao Equador.
Garzón, em entrevista coletiva na cidade australiana de Brisbane, assinalou que esta é uma das vias estudadas pela equipe legal que defende o ativista australiano.
O Executivo de Londres se nega a conceder um salvo-conduto a Assange e reiterou que cumprirá a ordem judicial de enviá-lo à Suécia para que seja julgado.
O ex-juiz acrescentou que, se a Corte Internacional de Justiça se pronunciar a favor do asilo ao seu cliente, o Reino Unido será obrigado a negociar com o Equador a saída do ativista da embaixada equatoriana em Londres.
Garzón aproveitou a coletiva para criticar as autoridades da Austrália por ignorarem os pedidos de Assange para receber assistência diplomática, incluindo um requerimento apresentado mediante uma carta enviada há cerca de duas semanas ao Ministério das Relações Exteriores.
"Embora o passaporte do senhor Assange tenha sido retirado, ele é um refugiado na embaixada equatoriana, ele é um cidadão da Austrália, e, portanto, tem todos os seus direitos", precisou.
Em relação às acusações formais que pesam sobre Assange por supostos delitos sexuais cometidos na Suécia, Garzón disse que as autoridades judiciais do país nórdico mantiveram em segredo uma informação-chave, que causará uma "grande surpresa" quando for revelada pela equipe legal que defende o ativista.
O Equador concedeu asilo a Assange na última quinta-feira por considerar que não recebeu garantias do Reino Unido e da Suécia de que o ativista não será extraditado aos Estados Unidos, onde sua vida poderia correr perigo devido ao vazamento de informações secretas por parte do site WikiLeaks.
Garzón, em entrevista coletiva na cidade australiana de Brisbane, assinalou que esta é uma das vias estudadas pela equipe legal que defende o ativista australiano.
O Executivo de Londres se nega a conceder um salvo-conduto a Assange e reiterou que cumprirá a ordem judicial de enviá-lo à Suécia para que seja julgado.
O ex-juiz acrescentou que, se a Corte Internacional de Justiça se pronunciar a favor do asilo ao seu cliente, o Reino Unido será obrigado a negociar com o Equador a saída do ativista da embaixada equatoriana em Londres.
Garzón aproveitou a coletiva para criticar as autoridades da Austrália por ignorarem os pedidos de Assange para receber assistência diplomática, incluindo um requerimento apresentado mediante uma carta enviada há cerca de duas semanas ao Ministério das Relações Exteriores.
"Embora o passaporte do senhor Assange tenha sido retirado, ele é um refugiado na embaixada equatoriana, ele é um cidadão da Austrália, e, portanto, tem todos os seus direitos", precisou.
Em relação às acusações formais que pesam sobre Assange por supostos delitos sexuais cometidos na Suécia, Garzón disse que as autoridades judiciais do país nórdico mantiveram em segredo uma informação-chave, que causará uma "grande surpresa" quando for revelada pela equipe legal que defende o ativista.
O Equador concedeu asilo a Assange na última quinta-feira por considerar que não recebeu garantias do Reino Unido e da Suécia de que o ativista não será extraditado aos Estados Unidos, onde sua vida poderia correr perigo devido ao vazamento de informações secretas por parte do site WikiLeaks.
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