OEA fará reunião extraordinária para tratar caso Assange
Washington, 16 ago (EFE).- O Conselho Permanente da Organização dos Estados Americanos (OEA) se reunirá nesta quinta-feira em sessão extraordinária para tratar "a situação entre o Equador e o Reino Unido" depois que o país latino-americano anunciou que concederá asilo ao fundador do Wikileaks, Julian Assange.
Os representantes permanentes perante a OEA se reunirão na sede do organismo às 16h30 de Washington (17h30 de Brasília), segundo informou a instituição em comunicado.
O governo do Equador concedeu asilo a Assange nesta quinta por considerar que até agora o fundador de Wikileaks não recebeu garantias do Reino Unido e da Suécia de que não será extraditado aos Estados Unidos, onde considera que sua vida correria perigo.
Nos EUA Assange é acusado do vazamento de milhares de documentos diplomáticos e dados militares secretos desse país por meio do Wikileaks.
O chanceler do Equador, Ricardo Patiño, que fez o anúncio, se mostrou confiante que Londres outorgará o salvo-conduto a Assange para que abandone a embaixada.
No entanto, o ministro de Relações Exteriores britânico, William Hague, assinalou hoje que não há razões legais para outorgar um salvo-conduto ao fundador de Wikileaks.
"Não há nenhuma base legal que nos obrigue a isso", apontou Hague, ressaltando que a imunidade diplomática não deve ser utilizada para "dar refúgio" a supostos criminosos e que o processo na Suécia teria "garantias" legais.
Os chanceleres da Aliança Bolivariana para as Américas (Alba) e da União de Nações Sul-Americanas (Unasul) também convocaram uma reunião extraordinária sobre o tema para este fim de semana em Guayaquil (Equador), confirmou hoje uma fonte do Ministério de Relações Exteriores equatoriano.
O ativista australiano é requerido pelas autoridades suecas por supostos crimes sexuais contra duas mulheres desse país, às quais conheceu em Estocolmo em agosto de 2010.
Os representantes permanentes perante a OEA se reunirão na sede do organismo às 16h30 de Washington (17h30 de Brasília), segundo informou a instituição em comunicado.
O governo do Equador concedeu asilo a Assange nesta quinta por considerar que até agora o fundador de Wikileaks não recebeu garantias do Reino Unido e da Suécia de que não será extraditado aos Estados Unidos, onde considera que sua vida correria perigo.
Nos EUA Assange é acusado do vazamento de milhares de documentos diplomáticos e dados militares secretos desse país por meio do Wikileaks.
O chanceler do Equador, Ricardo Patiño, que fez o anúncio, se mostrou confiante que Londres outorgará o salvo-conduto a Assange para que abandone a embaixada.
No entanto, o ministro de Relações Exteriores britânico, William Hague, assinalou hoje que não há razões legais para outorgar um salvo-conduto ao fundador de Wikileaks.
"Não há nenhuma base legal que nos obrigue a isso", apontou Hague, ressaltando que a imunidade diplomática não deve ser utilizada para "dar refúgio" a supostos criminosos e que o processo na Suécia teria "garantias" legais.
Os chanceleres da Aliança Bolivariana para as Américas (Alba) e da União de Nações Sul-Americanas (Unasul) também convocaram uma reunião extraordinária sobre o tema para este fim de semana em Guayaquil (Equador), confirmou hoje uma fonte do Ministério de Relações Exteriores equatoriano.
O ativista australiano é requerido pelas autoridades suecas por supostos crimes sexuais contra duas mulheres desse país, às quais conheceu em Estocolmo em agosto de 2010.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.