Concerto com peças de Wagner é cancelado em Israel por causa de críticas
Jerusalém, 5 jun (EFE).- A Universidade de Tel Aviv cancelou o concerto que deveria apresentar peças do compositor alemão Richard Wagner depois de receber fortes pressões por partes de grupos de sobreviventes do Holocausto.
O concerto estava previsto para 18 de junho e despertou inúmeros protestos, especialmente por parte de sobreviventes da barbárie nazista, por causa do anti-semitismo do compositor germânico, um dos músicos preferidos de Hitler.
Em comunicado, a Universidade de Tel Aviv expressou as razões de sua decisão.
"Nos ocultaram de forma deliberada este fato fundamental (...) Recebemos fortes protestos e recomendações para suspender este evento, que poderia ofender profundamente o público israelense em geral e, em particular, os sobreviventes do Holocausto", reza o documento dirigido a Yonathan Livni, fundador da Sociedade Wagner Israel, encarregada de organizar o evento.
O concerto também deveria contar com a participação de uma orquestra integrada por 100 músicos, que seriam regidos pela batuta do maestro Asher Fisch.
Cópias da carta foram remetidas ao primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, e ao titular de Educação, Gideon Sa'ar.
A figura de Wagner continua sendo um tabu em Israel. O maestro argentino-israelense Daniel Barenboim, um apaixonado pela obra de Wagner, pôde vivenciar todas as dificuldades de interpretar peças do compositor alemão em Israel. Em 2001, quando o mesmo regia partes de "Tristão e Isolda", o público abandonou seu concerto.
O concerto estava previsto para 18 de junho e despertou inúmeros protestos, especialmente por parte de sobreviventes da barbárie nazista, por causa do anti-semitismo do compositor germânico, um dos músicos preferidos de Hitler.
Em comunicado, a Universidade de Tel Aviv expressou as razões de sua decisão.
"Nos ocultaram de forma deliberada este fato fundamental (...) Recebemos fortes protestos e recomendações para suspender este evento, que poderia ofender profundamente o público israelense em geral e, em particular, os sobreviventes do Holocausto", reza o documento dirigido a Yonathan Livni, fundador da Sociedade Wagner Israel, encarregada de organizar o evento.
O concerto também deveria contar com a participação de uma orquestra integrada por 100 músicos, que seriam regidos pela batuta do maestro Asher Fisch.
Cópias da carta foram remetidas ao primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, e ao titular de Educação, Gideon Sa'ar.
A figura de Wagner continua sendo um tabu em Israel. O maestro argentino-israelense Daniel Barenboim, um apaixonado pela obra de Wagner, pôde vivenciar todas as dificuldades de interpretar peças do compositor alemão em Israel. Em 2001, quando o mesmo regia partes de "Tristão e Isolda", o público abandonou seu concerto.
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