Sul-africanos exigem retirada de quadro com genitais do presidente Zuma
Johanesburgo, 29 mai (EFE).- Cerca de 3 mil pessoas, convocadas pelo partido governante da África do Sul, o Congresso Nacional Africano (CNA), reivindicaram nesta terça-feira em Johanesburgo a retirada definitiva do quadro que mostra o presidente do país africano, Jacob Zuma, com seus genitais expostos.
A agência sul-africana de notícias "Sapa" informou hoje que os líderes da manifestação exigiam que a Galeria Goodman tirasse o retrato de seu site. O quadro foi retirado da sala de exposições depois que dois indivíduos arruinaram a pintura na semana passada.
O diário sul-africano "City Press", que exibiu a obra em sua página da internet, anunciou na última segunda a remoção da mesma e pediu desculpas à família de Zuma.
"City Press se desculpou, assim como Brett Murray (o autor da obra) e a galeria. Só falta a retirada do site", afirmou o manifestante Gwede Mantashe, secretário-geral do CNA.
Da mesma forma, o secretário-geral do Partido Comunista, Blade Nzimande, integrado no Governo sob as siglas do CNA, mostrou indignação com a obra. "Este quadro não deve sair da África do Sul, deve ser destruído e permanecer no museu da vergonha", disse.
No entanto, a obra foi comprada por um colecionador alemão por 136 mil rands (cerca de 13 mil euros).
A obra do autor sul-africano branco Murray gerou uma imensa polêmica na África do Sul, onde foi considerada "difamatória" e inclusive "racista".
O quadro, intitulado "The Spear" ("A lança", em livre tradução), faz parte da exposição "Deus salve ao Ladrão II", de Murray, e mostra o presidente Zuma em uma imagem de reminiscências soviéticas, na qual estão expostos os seus órgãos sexuais.
A agência sul-africana de notícias "Sapa" informou hoje que os líderes da manifestação exigiam que a Galeria Goodman tirasse o retrato de seu site. O quadro foi retirado da sala de exposições depois que dois indivíduos arruinaram a pintura na semana passada.
O diário sul-africano "City Press", que exibiu a obra em sua página da internet, anunciou na última segunda a remoção da mesma e pediu desculpas à família de Zuma.
"City Press se desculpou, assim como Brett Murray (o autor da obra) e a galeria. Só falta a retirada do site", afirmou o manifestante Gwede Mantashe, secretário-geral do CNA.
Da mesma forma, o secretário-geral do Partido Comunista, Blade Nzimande, integrado no Governo sob as siglas do CNA, mostrou indignação com a obra. "Este quadro não deve sair da África do Sul, deve ser destruído e permanecer no museu da vergonha", disse.
No entanto, a obra foi comprada por um colecionador alemão por 136 mil rands (cerca de 13 mil euros).
A obra do autor sul-africano branco Murray gerou uma imensa polêmica na África do Sul, onde foi considerada "difamatória" e inclusive "racista".
O quadro, intitulado "The Spear" ("A lança", em livre tradução), faz parte da exposição "Deus salve ao Ladrão II", de Murray, e mostra o presidente Zuma em uma imagem de reminiscências soviéticas, na qual estão expostos os seus órgãos sexuais.
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