Tony Blair e ministros de Cameron testemunharão na comissão Leveson
Londres, 25 mai (EFE).- O ex-primeiro-ministro trabalhista Tony Blair e cinco ministros do atual chefe do Governo britânico, David Cameron, comparecerão na próxima semana diante da comissão do juiz Brian Leveson, criada por causa do escândalo das escutas ilegais.
A comissão, que investiga a relação entre a imprensa e os políticos nas escutas feitas por meios de comunicação britânicos, informou nesta sexta-feira que Blair testemunhará na próxima segunda-feira, dia 28.
O ex-primeiro-ministro deve responder perguntas sobre sua relação com o magnata da imprensa Rupert Murdoch durante seus dez anos à frente do Governo, entre 1997 e 2007. Blair e Murdoch tiveram uma relação estreita desde o apoio do empresário ao Trabalhismo nas eleições de 1997, que encerraram os 18 anos de Governos conservadores no Reino Unido.
Entre os ministros que testemunharão diante da comissão Leveson, está o responsável pela pasta de Cultura, Jeremy Hunt. O político é centro de uma polêmica por causa de seu papel no processo para a venda da totalidade da plataforma digital de televisão "BSkyB" para Murdoch.
Segundo alguns documentos da comissão, Hunt apoiava os planos do magnata de adquirir no ano passado toda a BSkyB (sobre a qual já possui 39%). O ministro estará presente na comissão na próxima quinta-feira.
Antes dele, também testemunharão os ministros de Educação, Michael Grove, e do Interior, Theresa May, na terça. Na quarta, será o dia do ministro da Justiça, Kenneth Clarke, e o de Empresa, o liberal democrata Vince Cabo, afastado por Cameron da operação para avaliar a aquisição da BSkyB por Murdoch, após ter criticado o empresário.
A comissão Leveson foi criada por Cameron no ano passado após o escândalo das escutas do tablóide britânico "News of the World", propriedade de Murdoch. O jornal foi fechado em julho de 2011 após ser revelado que fazia escutas de celulares de ricos e famosos, assim como de vítimas de terrorismo e membros das forças armadas britânicas.
O primeiro-ministro do Reino Unido também falará diante da comissão Leveson em uma data ainda a ser determinada.
A comissão, que investiga a relação entre a imprensa e os políticos nas escutas feitas por meios de comunicação britânicos, informou nesta sexta-feira que Blair testemunhará na próxima segunda-feira, dia 28.
O ex-primeiro-ministro deve responder perguntas sobre sua relação com o magnata da imprensa Rupert Murdoch durante seus dez anos à frente do Governo, entre 1997 e 2007. Blair e Murdoch tiveram uma relação estreita desde o apoio do empresário ao Trabalhismo nas eleições de 1997, que encerraram os 18 anos de Governos conservadores no Reino Unido.
Entre os ministros que testemunharão diante da comissão Leveson, está o responsável pela pasta de Cultura, Jeremy Hunt. O político é centro de uma polêmica por causa de seu papel no processo para a venda da totalidade da plataforma digital de televisão "BSkyB" para Murdoch.
Segundo alguns documentos da comissão, Hunt apoiava os planos do magnata de adquirir no ano passado toda a BSkyB (sobre a qual já possui 39%). O ministro estará presente na comissão na próxima quinta-feira.
Antes dele, também testemunharão os ministros de Educação, Michael Grove, e do Interior, Theresa May, na terça. Na quarta, será o dia do ministro da Justiça, Kenneth Clarke, e o de Empresa, o liberal democrata Vince Cabo, afastado por Cameron da operação para avaliar a aquisição da BSkyB por Murdoch, após ter criticado o empresário.
A comissão Leveson foi criada por Cameron no ano passado após o escândalo das escutas do tablóide britânico "News of the World", propriedade de Murdoch. O jornal foi fechado em julho de 2011 após ser revelado que fazia escutas de celulares de ricos e famosos, assim como de vítimas de terrorismo e membros das forças armadas britânicas.
O primeiro-ministro do Reino Unido também falará diante da comissão Leveson em uma data ainda a ser determinada.
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