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Indústria de cinema e TV gera US$ 60 bilhões em Nova York em uma década

7.mai.2012 - A lua cheia vista do West Orange, Nova Jersey, se eleva sobre o horizonte de Manhattan e One World Trade Center (Esq.), em Nova York - Gary Hershorn/Reuters
7.mai.2012 - A lua cheia vista do West Orange, Nova Jersey, se eleva sobre o horizonte de Manhattan e One World Trade Center (Esq.), em Nova York Imagem: Gary Hershorn/Reuters

08/05/2012 19h47

Nova York, EUA - A indústria cinematográfica e da televisão gerou receita de US$ 60 bilhões em Nova York na última década e, atualmente, emprega cerca de 130 mil pessoas na 'Big Apple', onde o mercado do entretenimento cresceu 70% desde 2002.

"A indústria do cinema e da televisão em Nova York nunca foi tão grande quanto agora, e sua força é uma das razões para termos enfrentado a recessão econômica melhor do que no resto do país, o que prova que nossa estratégia de diversificação funciona", afirmou nesta terça (8) o prefeito, Michael Bloomberg.

Por sua vez, a diretora da comissão de Mídia e Entretenimento da cidade, Katherine Oliver, disse que é preciso apenas ligar a televisão ou acessar a internet para comprovar a grande presença de Nova York na imprensa e nos produtos de entretenimento, e ver como isso repercute na economia.

A indústria do entretenimento gerou no ano passado US$ 7,1 bilhões para a economia nova-iorquina. Neste setor trabalham atualmente 130 mil pessoas, 30 mil a mais que em 2004, segundo as estatísticas divulgadas pelo escritório do prefeito.

O setor experimentou um crescimento de 70% nos últimos dez anos e gerou receita de US$ 60 bilhões graças ao investimento em pós-produção, infraestruturas privadas e capacidade dos estúdios, que quase dobrou.

Além disso, Nova York manteve a liderança no setor dos meios de comunicação, nos quais trabalham 275 mil profissionais, que geram anualmente receita direta de US$ 80 bilhões.

Na última década, houve redução de 40 mil postos de trabalho neste setor nos Estados Unidos, enquanto Nova York teve ganho desse mesmo número, o que transformou a cidade no centro midiático do país.

Além disso, o setor dos meios digitais gera para a cidade US$ 8 bilhões e emprega 25 mil pessoas graças a um aumento de 16% nos investimentos dedicados a estas iniciativas na última década, que chegaram a US$ 500 milhões.