Brasil prepara "invasão cultural" para Feira do Livro de Bogotá
Bogotá, 11 abr (EFE).- O Brasil se prepara para empreender uma grande invasão cultural à Feira Internacional do Livro de Bogotá (Filbo), que começa no próximo dia 18 de abril, quando será o "país convidado de honra", anunciou nesta quarta-feira o embaixador na Colômbia, Antonino Mena Gonçalves.
"Além dos 47 escritores que virão, queremos apresentar um panorama cultural mais amplo. Não serão apenas livros. Haverá de tudo: dança, música, cinema, teatro popular, gastronomia e tantas outras manifestações", disse o diplomata a jornalistas na apresentação da feira.
O Brasil contará nesta ocasião com um pavilhão de três mil metros quadrados e tanto neste, como fora do recinto da feira, quer impressionar a capital colombiana.
"Queremos fazer uma grande invasão cultural em Bogotá. Uma invasão amigável. Uma invasão de coração", disse Gonçalves.
O embaixador detalhou que estes eventos, cerca de 30 no total e quase todos gratuitos, envolverão cerca de 100 artistas brasileiros. A abertura da feira, por exemplo, terá show da cantora Marina de la Riva junto com a Orquestra Voadora.
Durante a Filbo, vários dos escritores mais importantes do Brasil, como Rubem Fonseca, Clarice Lispector e Jorge Amado, serão homenageados.
Além disso, será exibida uma mostra sobre a vida e obra da também escritora Cora Coralina, com cópias de sua correspondência, manuscritos, artigos, fotografias e outros documentos.
A presidente da Câmara Brasileira do Livro, Karine Pansa Gonçalves, destacou como o país fomenta a leitura com a construção de bibliotecas "e a dotação gratuita a todo estudante de dois livros por ano, que levam a suas casas e envolvem também a sua família" para que os leiam.
Karine anunciou ainda que durante a feira "incentivará" os colombianos a aprenderem português.
Entre os autores brasileiros que chegarão a Bogotá estão Nélida Piñon, Santiago Nazarian e Affonso Romano de Sant'Anna, além de novos talentos como Adriana Lisboa.
O presidente da Câmara Colombiana do Livro, Enrique González Villa, por sua parte, lamentou perante a imprensa como seu país é um dos que possui menos leitores.
Villa explicou que, enquanto na Espanha, por exemplo, se leem 10,3 livros por habitante/ano, no Chile essa média chega aos 5,3 livros, na Argentina a 4,6, no Brasil a 4, e na Colômbia somente a 1,6 livros habitante/ano.
A Filbo 2012, que se estenderá até o dia 1º de maio, como um dos principais eventos editoriais da América Latina, concentrará além de escritores, dramaturgos, roteiristas, poetas, editores, designers gráficos, livreiros, comunicadores, agentes literários, distribuidores e pesquisadores.
Os organizadores da feira querem superar o número de 400 mil visitantes de 2011 e para esta edição de 14 dias programaram 400 eventos culturais que terão à sua disposição 120 mil livros.
Além dos brasileiros, confirmaram sua presença escritores como o americano Gay Talese, o colombiano Fernando Vallejo, o mexicano Enrique Krauze, o espanhol Javier Moro e o chileno Roberto Ampuero, entre outros, que participarão de conversas e encontros com o público.
"Além dos 47 escritores que virão, queremos apresentar um panorama cultural mais amplo. Não serão apenas livros. Haverá de tudo: dança, música, cinema, teatro popular, gastronomia e tantas outras manifestações", disse o diplomata a jornalistas na apresentação da feira.
O Brasil contará nesta ocasião com um pavilhão de três mil metros quadrados e tanto neste, como fora do recinto da feira, quer impressionar a capital colombiana.
"Queremos fazer uma grande invasão cultural em Bogotá. Uma invasão amigável. Uma invasão de coração", disse Gonçalves.
O embaixador detalhou que estes eventos, cerca de 30 no total e quase todos gratuitos, envolverão cerca de 100 artistas brasileiros. A abertura da feira, por exemplo, terá show da cantora Marina de la Riva junto com a Orquestra Voadora.
Durante a Filbo, vários dos escritores mais importantes do Brasil, como Rubem Fonseca, Clarice Lispector e Jorge Amado, serão homenageados.
Além disso, será exibida uma mostra sobre a vida e obra da também escritora Cora Coralina, com cópias de sua correspondência, manuscritos, artigos, fotografias e outros documentos.
A presidente da Câmara Brasileira do Livro, Karine Pansa Gonçalves, destacou como o país fomenta a leitura com a construção de bibliotecas "e a dotação gratuita a todo estudante de dois livros por ano, que levam a suas casas e envolvem também a sua família" para que os leiam.
Karine anunciou ainda que durante a feira "incentivará" os colombianos a aprenderem português.
Entre os autores brasileiros que chegarão a Bogotá estão Nélida Piñon, Santiago Nazarian e Affonso Romano de Sant'Anna, além de novos talentos como Adriana Lisboa.
O presidente da Câmara Colombiana do Livro, Enrique González Villa, por sua parte, lamentou perante a imprensa como seu país é um dos que possui menos leitores.
Villa explicou que, enquanto na Espanha, por exemplo, se leem 10,3 livros por habitante/ano, no Chile essa média chega aos 5,3 livros, na Argentina a 4,6, no Brasil a 4, e na Colômbia somente a 1,6 livros habitante/ano.
A Filbo 2012, que se estenderá até o dia 1º de maio, como um dos principais eventos editoriais da América Latina, concentrará além de escritores, dramaturgos, roteiristas, poetas, editores, designers gráficos, livreiros, comunicadores, agentes literários, distribuidores e pesquisadores.
Os organizadores da feira querem superar o número de 400 mil visitantes de 2011 e para esta edição de 14 dias programaram 400 eventos culturais que terão à sua disposição 120 mil livros.
Além dos brasileiros, confirmaram sua presença escritores como o americano Gay Talese, o colombiano Fernando Vallejo, o mexicano Enrique Krauze, o espanhol Javier Moro e o chileno Roberto Ampuero, entre outros, que participarão de conversas e encontros com o público.
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