Scotland Yard denuncia "cultura" de subornos no "The Sun"
Londres, 27 fev (EFE).- Um alto funcionário da Scotland Yard disse nesta segunda-feira à comissão que investiga os padrões éticos da imprensa britânica que no jornal "The Sun" existe uma ampla "cultura de pagamentos ilegais" em troca de informação.
A subcomissária adjunta da Polícia Metropolitana de Londres (Scotland Yard), Sue Akers, que investiga pagamentos efetuados a agentes das forças de segurança, explicou que suas investigações sugerem que o suborno é uma prática habitual no jornal de Rupert Murdoch.
Após as declarações da subcomissária, o magnata de origem australiana afirmou em comunicado que essa prática é "coisa do passado" e "já não é mais feita".
Sue compareceu nesta segunda-feira à comissão presidida pelo juiz Brian Leveson, que investiga a conduta ética da imprensa do país e atos ilegais como os subornos a policiais e as escutas telefônicas do "The News of the World", de Murdoch.
Em sua declaração, a agente explicou que os pagamentos feitos por jornalistas do "The Sun" a suas fontes não são casos isolados, mas "frequentes" e "às vezes acontecem em grande quantidade".
A polícia deteve dez jornalistas e altos cargos do jornal, que atualmente estão em liberdade após terem pagado fiança, por supostos pagamentos ilegais feitos a funcionários públicos, e também prendeu policiais e funcionários que teriam recebido os subornos.
Durante as investigações, foi indicado que os pagamentos iam além de "uma bebida de vez em quando ou uma refeição" e eram frequentes e organizados, indicou Sue, que ressaltou que também está sendo checada uma "rede de funcionários públicos corruptos".
Segundo a subcomissária, um dos jornalistas investigados chegou a receber como orçamento para pagamentos a fontes 178,5 mil euros durante vários anos, enquanto outro funcionário cobrou até 95,2 mil euros.
"Nossa investigação sugere que propinas eram pagas a funcionários públicos de todas as áreas" e que os jornalistas pareciam "bem conscientes de que faziam algo ilegal", indicou.
Sue também disse à comissão que a maior parte das notícias obtidas por esses meios eram "suculentas fofocas", em vez de histórias que "pudessem ser consideradas como de interesse público".
O "Sun" é o segundo jornal de Murdoch no Reino Unido investigado por práticas ilegais. Após o fechamento do "News of the World", em julho, dezenas de jornalistas foram detidos por envolvimento com as escutas telefônicas, mas já estão em liberdade condicional.
Neste fim de semana, a histórica publicação foi substituída pelo "The Sun on Sunday" - dominical do jornal "The Sun" -, que a princípio será mais focado em fofocas superficiais do que em exclusivas invasoras e agressivas.
A subcomissária adjunta da Polícia Metropolitana de Londres (Scotland Yard), Sue Akers, que investiga pagamentos efetuados a agentes das forças de segurança, explicou que suas investigações sugerem que o suborno é uma prática habitual no jornal de Rupert Murdoch.
Após as declarações da subcomissária, o magnata de origem australiana afirmou em comunicado que essa prática é "coisa do passado" e "já não é mais feita".
Sue compareceu nesta segunda-feira à comissão presidida pelo juiz Brian Leveson, que investiga a conduta ética da imprensa do país e atos ilegais como os subornos a policiais e as escutas telefônicas do "The News of the World", de Murdoch.
Em sua declaração, a agente explicou que os pagamentos feitos por jornalistas do "The Sun" a suas fontes não são casos isolados, mas "frequentes" e "às vezes acontecem em grande quantidade".
A polícia deteve dez jornalistas e altos cargos do jornal, que atualmente estão em liberdade após terem pagado fiança, por supostos pagamentos ilegais feitos a funcionários públicos, e também prendeu policiais e funcionários que teriam recebido os subornos.
Durante as investigações, foi indicado que os pagamentos iam além de "uma bebida de vez em quando ou uma refeição" e eram frequentes e organizados, indicou Sue, que ressaltou que também está sendo checada uma "rede de funcionários públicos corruptos".
Segundo a subcomissária, um dos jornalistas investigados chegou a receber como orçamento para pagamentos a fontes 178,5 mil euros durante vários anos, enquanto outro funcionário cobrou até 95,2 mil euros.
"Nossa investigação sugere que propinas eram pagas a funcionários públicos de todas as áreas" e que os jornalistas pareciam "bem conscientes de que faziam algo ilegal", indicou.
Sue também disse à comissão que a maior parte das notícias obtidas por esses meios eram "suculentas fofocas", em vez de histórias que "pudessem ser consideradas como de interesse público".
O "Sun" é o segundo jornal de Murdoch no Reino Unido investigado por práticas ilegais. Após o fechamento do "News of the World", em julho, dezenas de jornalistas foram detidos por envolvimento com as escutas telefônicas, mas já estão em liberdade condicional.
Neste fim de semana, a histórica publicação foi substituída pelo "The Sun on Sunday" - dominical do jornal "The Sun" -, que a princípio será mais focado em fofocas superficiais do que em exclusivas invasoras e agressivas.
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