Chinês Wang Shu ganha prêmio Pritzker de Arquitetura
Los Angeles (EUA.), 27 fev (EFE).- O arquiteto chinês Wang Shu, de 48 anos, foi agraciado nesta segunda-feira com o prêmio Pritzker, considerado o Nobel da Arquitetura, por uma obra artesanal, respeitosa com o meio ambiente e de grande profundidade filosófica na qual convivem de forma harmoniosa tradição e modernidade.
Wang, nascido em 4 de novembro de 1963 em Urumqi, na região autônoma de Xinjiang, só trabalhou dentro da China e desenvolveu a maior parte de sua obra em Hangzhou, 170 quilômetros ao sudoeste de Xangai, onde dirige desde 1997 junto com sua esposa, Lu Wenyu, o "Estúdio de Arquitetura Amateur".
O presidente da Fundação Hyatt, promotora deste prêmio ao longo de 34 edições, Thomas J. Pritzker, informou nesta segunda-feira da decisão do júri, presidido por Lord Palumbo e do qual fazem parte o chileno Alejandro Aravena e o britânico-iraquiano Zaha Hadid, entre outros.
O prêmio consiste em US$ 100 mil e uma medalha de bronze com uma inscrição latina em seu verso: "Firmitas, Utilitas, Venustas" (Firmeza, Utilidade e Beleza), o lema de Vitruvio, considerado um dos "pais" da arquitetura.
O prêmio é entregue a cada ano em diferentes cidades e nesta ocasião, pela primeira vez em sua história, a cerimônia será realizada em Pequim, no dia 25 de maio. Em ocasiões anteriores, o prêmio já foi entregue aos arquitetos brasileiros Oscar Niemeyer e Paulo Mendes da Rocha
Wang Shu é o segundo chinês a obter o Pritzker, após I.M. Pei, em 1983. Americano de origem chinesa, Pei se formou em Harvard e no Instituto Tecnológico de Massachusetts (MIT) e é autor de obras como a pirâmide do Louvre e a Biblioteca e Museu Presidencial John F. Kennedy.
Três das principais obras de Wang Shu são a Biblioteca do Colégio Wenzheng na Universidade de Suzhou, o Museu de História da cidade portuária de Ningbo e o Campus Xiangshan de Belas Artes de Hangzhou, assim como o pavilhão de Tengtou-Ningbo na Exposição Universal de Xangai.
Defensor dos materiais artesanais e tradicionais, Wang cresceu em uma cidade que destruiu 90% de sua arquitetura tradicional em apenas 30 anos com o rápido desenvolvimento econômico, como ele lembrava há um mês em Paris, segundo o "Le Courrier de l'Architecte".
Com relação ao prêmio, Wang disse aos organizadores: "foi uma enorme surpresa, me sinto extremamente honrado de receber o Prêmio Pritzker. Isso me fez dar conta da quantidade de coisas que fiz na última década, e é uma prova de que o trabalho duro e a perseverança conduzem a resultados positivos".
Wang, nascido em 4 de novembro de 1963 em Urumqi, na região autônoma de Xinjiang, só trabalhou dentro da China e desenvolveu a maior parte de sua obra em Hangzhou, 170 quilômetros ao sudoeste de Xangai, onde dirige desde 1997 junto com sua esposa, Lu Wenyu, o "Estúdio de Arquitetura Amateur".
O presidente da Fundação Hyatt, promotora deste prêmio ao longo de 34 edições, Thomas J. Pritzker, informou nesta segunda-feira da decisão do júri, presidido por Lord Palumbo e do qual fazem parte o chileno Alejandro Aravena e o britânico-iraquiano Zaha Hadid, entre outros.
O prêmio consiste em US$ 100 mil e uma medalha de bronze com uma inscrição latina em seu verso: "Firmitas, Utilitas, Venustas" (Firmeza, Utilidade e Beleza), o lema de Vitruvio, considerado um dos "pais" da arquitetura.
O prêmio é entregue a cada ano em diferentes cidades e nesta ocasião, pela primeira vez em sua história, a cerimônia será realizada em Pequim, no dia 25 de maio. Em ocasiões anteriores, o prêmio já foi entregue aos arquitetos brasileiros Oscar Niemeyer e Paulo Mendes da Rocha
Wang Shu é o segundo chinês a obter o Pritzker, após I.M. Pei, em 1983. Americano de origem chinesa, Pei se formou em Harvard e no Instituto Tecnológico de Massachusetts (MIT) e é autor de obras como a pirâmide do Louvre e a Biblioteca e Museu Presidencial John F. Kennedy.
Três das principais obras de Wang Shu são a Biblioteca do Colégio Wenzheng na Universidade de Suzhou, o Museu de História da cidade portuária de Ningbo e o Campus Xiangshan de Belas Artes de Hangzhou, assim como o pavilhão de Tengtou-Ningbo na Exposição Universal de Xangai.
Defensor dos materiais artesanais e tradicionais, Wang cresceu em uma cidade que destruiu 90% de sua arquitetura tradicional em apenas 30 anos com o rápido desenvolvimento econômico, como ele lembrava há um mês em Paris, segundo o "Le Courrier de l'Architecte".
Com relação ao prêmio, Wang disse aos organizadores: "foi uma enorme surpresa, me sinto extremamente honrado de receber o Prêmio Pritzker. Isso me fez dar conta da quantidade de coisas que fiz na última década, e é uma prova de que o trabalho duro e a perseverança conduzem a resultados positivos".
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