Portela e Beija-Flor se destacam no primeiro dia de desfiles do Rio
Rio de Janeiro, 20 fev (EFE).- Após o primeiro dia de desfiles do carnaval carioca, que terminou na manhã desta segunda-feira, as escolas de samba Portela e Beija-Flor empolgaram os foliões na avenida e aparecem como fortes candidatas ao título deste ano.
As duas escolas tiveram em comum, além das espetaculares apresentações, o tema escolhido. A Portela fez uma referência à cultura e tradições da Bahia, enquanto a Beija-Flor ressaltou as belezas de São Luís, capital do Maranhão, ambas centradas nos encantos do nordeste.
A Portela, que não ganha um título há 27 anos, foi a segunda das sete escolas que passaram pela avenida. O primeiro dia de desfile do carnaval carioca foi iniciado no último domingo, com a agremiação Renascer de Jacarepaguá, e terminou somente no amanhecer desta segunda-feira, com a passagem da Unidos de Vila Isabel.
Em seu desfile, a Portela percorreu a Marquês de Sapucaí no ritmo do samba "E o povo na rua cantando. É feito uma reza, um ritual...", que exaltou a cultura baiana através de suas festas populares.
O samba da Portela, considerado um dos melhores deste carnaval, contagiou a avenida e o público, que acompanhou a passagem dos músicos e dos passistas com muitas palmas e empolgação.
A escola evocou ícones da Bahia, como a Igreja do Senhor do Bonfim, o Pelourinho, a festa de Iemanjá e outras celebrações religiosas e culturais.
A cantora Daniela Mercury, expoente da música baiana no mundo, desfilou em cima de um carro alegórico que fazia referência ao carnaval de Salvador, tão popular quanto o carnaval do Rio de Janeiro.
Já a Beija-Flor, por sua vez, levou para o sambódromo as riquezas da cultura de São Luís com um desfile perfeito, que espantou o cansaço do público com carros alegóricos espetaculares, luxuosas fantasias e um samba contagiante.
A escola de samba que ganhou mais carnavais na última década, incluído o do ano passado, exaltou a história e a cultura maranhense com referências aos primeiros habitantes indígenas da região, ao tráfico de escravos e à fundação da capital São Luís, que ocorreu há 400 anos.
Além de exaltar as manifestações culturais do Maranhão, a Beija-Flor fechou seu desfile de maneira apoteótica e apresentou uma homenagem a Joãosinho Trita, que foi representado no último carro alegórico da escola.
Nascido em São Luís e tido como um dos mais vitoriosos do carnaval do Rio, o carnavalesco faleceu no último mês de dezembro e, para homenageá-lo, a Beija-Flor voltou a apresentar o carro alegórico que o artista criou no carnaval de 1989, o mesmo que gerou muita polêmica ao apresentar uma réplica do Cristo Redentor. Na ocasião, o carro foi censurado e teve que ser encoberto para passar na avenida.
Outra escola que apresentou um desfile capaz de concorrer ao título deste ano foi Imperatriz Leopoldinense, que exaltou o escritor Jorge Amado em seu enredo para homenagear o centenário do nascimento do escritor. Assim como a Portela, a Imperatriz também recorreu aos encantos da Bahia, onde nasceu e morreu o literato.
A arte também esteve presente no primeiro dia de desfile do carnaval carioca. A Mocidade Independente explorou a vida e a obra do pintor Cândido Portinari, enquanto a Renascer de Jacarepaguá centrou a figura do artista plástico Romero Britto.
A Vila Isabel também se destacou na avenida ao apresentar um enredo sobre a relação do Brasil com a Angola. Já a agremiação Porto da Pedra, que fez um modesto desfile, foi a escola que menos arrancou aplausos do público ao exaltar a história do iogurte em seu enredo.
O segundo e último dia de desfile do carnaval carioca contará com mais seis escolas: São Clemente, União da Ilha, Salgueiro, Mangueira, Unidos da Tijuca e Grande Rio.
As duas escolas tiveram em comum, além das espetaculares apresentações, o tema escolhido. A Portela fez uma referência à cultura e tradições da Bahia, enquanto a Beija-Flor ressaltou as belezas de São Luís, capital do Maranhão, ambas centradas nos encantos do nordeste.
A Portela, que não ganha um título há 27 anos, foi a segunda das sete escolas que passaram pela avenida. O primeiro dia de desfile do carnaval carioca foi iniciado no último domingo, com a agremiação Renascer de Jacarepaguá, e terminou somente no amanhecer desta segunda-feira, com a passagem da Unidos de Vila Isabel.
Em seu desfile, a Portela percorreu a Marquês de Sapucaí no ritmo do samba "E o povo na rua cantando. É feito uma reza, um ritual...", que exaltou a cultura baiana através de suas festas populares.
O samba da Portela, considerado um dos melhores deste carnaval, contagiou a avenida e o público, que acompanhou a passagem dos músicos e dos passistas com muitas palmas e empolgação.
A escola evocou ícones da Bahia, como a Igreja do Senhor do Bonfim, o Pelourinho, a festa de Iemanjá e outras celebrações religiosas e culturais.
A cantora Daniela Mercury, expoente da música baiana no mundo, desfilou em cima de um carro alegórico que fazia referência ao carnaval de Salvador, tão popular quanto o carnaval do Rio de Janeiro.
Já a Beija-Flor, por sua vez, levou para o sambódromo as riquezas da cultura de São Luís com um desfile perfeito, que espantou o cansaço do público com carros alegóricos espetaculares, luxuosas fantasias e um samba contagiante.
A escola de samba que ganhou mais carnavais na última década, incluído o do ano passado, exaltou a história e a cultura maranhense com referências aos primeiros habitantes indígenas da região, ao tráfico de escravos e à fundação da capital São Luís, que ocorreu há 400 anos.
Além de exaltar as manifestações culturais do Maranhão, a Beija-Flor fechou seu desfile de maneira apoteótica e apresentou uma homenagem a Joãosinho Trita, que foi representado no último carro alegórico da escola.
Nascido em São Luís e tido como um dos mais vitoriosos do carnaval do Rio, o carnavalesco faleceu no último mês de dezembro e, para homenageá-lo, a Beija-Flor voltou a apresentar o carro alegórico que o artista criou no carnaval de 1989, o mesmo que gerou muita polêmica ao apresentar uma réplica do Cristo Redentor. Na ocasião, o carro foi censurado e teve que ser encoberto para passar na avenida.
Outra escola que apresentou um desfile capaz de concorrer ao título deste ano foi Imperatriz Leopoldinense, que exaltou o escritor Jorge Amado em seu enredo para homenagear o centenário do nascimento do escritor. Assim como a Portela, a Imperatriz também recorreu aos encantos da Bahia, onde nasceu e morreu o literato.
A arte também esteve presente no primeiro dia de desfile do carnaval carioca. A Mocidade Independente explorou a vida e a obra do pintor Cândido Portinari, enquanto a Renascer de Jacarepaguá centrou a figura do artista plástico Romero Britto.
A Vila Isabel também se destacou na avenida ao apresentar um enredo sobre a relação do Brasil com a Angola. Já a agremiação Porto da Pedra, que fez um modesto desfile, foi a escola que menos arrancou aplausos do público ao exaltar a história do iogurte em seu enredo.
O segundo e último dia de desfile do carnaval carioca contará com mais seis escolas: São Clemente, União da Ilha, Salgueiro, Mangueira, Unidos da Tijuca e Grande Rio.
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