Mudanças no sambódromo e nos blocos aumentam diversão no carnaval do Rio
Rio de Janeiro, 20 fev (EFE).- A reforma do sambódromo do Rio de Janeiro, agora com mais lugares, acústica e iluminação melhores, aumentou o espetáculo daquele que é considerado o carnaval mais atraente do mundo, que concluiu seu primeiro dia de desfiles de escolas de samba na manhã desta segunda-feira.
As remodelações que a Prefeitura introduziu nos desfiles dos blocos, que nesta segunda-feira continuaram sua maratona de apresentações em locais mais amplos e com maior capacidade para os cariocas e turistas que querem dançar livremente nas ruas, também aumentaram a diversão do carnaval do Rio.
Os espectadores que acompanharam até o início desta manhã a primeira noite de desfiles de escolas de samba do Grupo Especial, em maior número porque a capacidade do sambódromo foi aumentada de 60 mil até 72.500 lugares, puderam desfrutar de um espetáculo melhorado graças à nova iluminação e aos ajustes na acústica.
A reforma do sambódromo, concluída às pressas pouco antes do início da festa, representou um novo desafio às escolas de samba. Se por um lado a melhor iluminação e visualização permitiram destacar o perfeccionismo das fantasias e dos carros alegóricos de algumas como Portela e Vila Isabel, por outro lado mostrou com maior clareza os erros de evolução de outras como Imperatriz e Porto da Pedra.
Da mesma forma, as escolas tiveram que se esforçar para conseguir que seus entre 4 mil e 5 mil integrantes cantassem coordenadamente com a bateria nos 720 metros de extensão do sambódromo para evitar que, com a melhora na acústica, o público ou os júris pudessem perceber uma possível perda do compasso.
"Com a nova acústica os integrantes tiveram que cantar com mais garra e afinidade", disse Gilsinho, intérprete da Portela, a segunda escola a desfilar na noite de domingo.
A ampliação da avenida permitiu que as escolas fossem mais ousadas no tamanho e no luxo de seus gigantescos carros alegóricos para delírio do público, mas para dor de cabeça de algumas como Mocidade, que perdeu pontos depois que um de seus carros se chocou contra um muro e afetou a evolução de todo o grupo.
"A reforma foi boa para todos e todos saímos ganhando. Nós tivemos que pensar nosso desfile a partir da nova realidade e por isso mudamos o formato dos carros e até as cores, e pedimos à bateria um som mais grave e menos agudo", disse o diretor artístico da Beija-Flor, Laíla.
Segundo as primeiras avaliações dos críticos, as escolas que mais se destacaram na primeira noite foram Vila Isabel e Portela, que investiram em temas africanos. A primeira dedicou seu desfile a Angola e a segunda à Bahia, especialmente às divindades africanas adoradas pelos seguidores das religiões afro-brasileiras.
Enquanto a Portela desfilou confiante na popularidade de seu samba, considerado como um dos melhores entre os compostos para o carnaval deste ano, a Vila Isabel agradou o público com uma exibição de alegorias sobre animais selvagens e deuses africanos, e por desfilar em alguns momentos ao ritmo angolano do kuduro.
Além destas duas escolas, a Beija-Flor, com um desfile dedicado à cidade de São Luís do Maranhão, é assinalada após a primeira noite como favorita para manter o título que conquistou no ano passado como melhor escola de samba do Grupo Especial.
A Mocidade Independente, que homenageou o pintor Cândido Portinari, também foi aclamada pelo público, mas seus problemas técnicos na evolução podem diminuir sua nota, assim como aconteceu com os desfiles da Imperatriz Leopoldinense (dedicado a Jorge Amado), Porto da Pedra (iogurte) e Renascer de Jacarepaguá (artista plástico Romero Britto).
As outras seis escolas que compõem o Grupo Especial desfilarão entre a noite desta segunda-feira e a madrugada de terça-feira, e a expectativa está centrada nas apresentações da Mangueira e do Salgueiro, duas das mais populares.
Enquanto o sambódromo se prepara para seu segundo dia de luxo, os cerca de 850 mil turistas que o Rio recebeu neste carnaval podem se divertir nos desfiles dos blocos, que arrastaram multidões por todos os bairros da cidade.
As remodelações que a Prefeitura introduziu nos desfiles dos blocos, que nesta segunda-feira continuaram sua maratona de apresentações em locais mais amplos e com maior capacidade para os cariocas e turistas que querem dançar livremente nas ruas, também aumentaram a diversão do carnaval do Rio.
Os espectadores que acompanharam até o início desta manhã a primeira noite de desfiles de escolas de samba do Grupo Especial, em maior número porque a capacidade do sambódromo foi aumentada de 60 mil até 72.500 lugares, puderam desfrutar de um espetáculo melhorado graças à nova iluminação e aos ajustes na acústica.
A reforma do sambódromo, concluída às pressas pouco antes do início da festa, representou um novo desafio às escolas de samba. Se por um lado a melhor iluminação e visualização permitiram destacar o perfeccionismo das fantasias e dos carros alegóricos de algumas como Portela e Vila Isabel, por outro lado mostrou com maior clareza os erros de evolução de outras como Imperatriz e Porto da Pedra.
Da mesma forma, as escolas tiveram que se esforçar para conseguir que seus entre 4 mil e 5 mil integrantes cantassem coordenadamente com a bateria nos 720 metros de extensão do sambódromo para evitar que, com a melhora na acústica, o público ou os júris pudessem perceber uma possível perda do compasso.
"Com a nova acústica os integrantes tiveram que cantar com mais garra e afinidade", disse Gilsinho, intérprete da Portela, a segunda escola a desfilar na noite de domingo.
A ampliação da avenida permitiu que as escolas fossem mais ousadas no tamanho e no luxo de seus gigantescos carros alegóricos para delírio do público, mas para dor de cabeça de algumas como Mocidade, que perdeu pontos depois que um de seus carros se chocou contra um muro e afetou a evolução de todo o grupo.
"A reforma foi boa para todos e todos saímos ganhando. Nós tivemos que pensar nosso desfile a partir da nova realidade e por isso mudamos o formato dos carros e até as cores, e pedimos à bateria um som mais grave e menos agudo", disse o diretor artístico da Beija-Flor, Laíla.
Segundo as primeiras avaliações dos críticos, as escolas que mais se destacaram na primeira noite foram Vila Isabel e Portela, que investiram em temas africanos. A primeira dedicou seu desfile a Angola e a segunda à Bahia, especialmente às divindades africanas adoradas pelos seguidores das religiões afro-brasileiras.
Enquanto a Portela desfilou confiante na popularidade de seu samba, considerado como um dos melhores entre os compostos para o carnaval deste ano, a Vila Isabel agradou o público com uma exibição de alegorias sobre animais selvagens e deuses africanos, e por desfilar em alguns momentos ao ritmo angolano do kuduro.
Além destas duas escolas, a Beija-Flor, com um desfile dedicado à cidade de São Luís do Maranhão, é assinalada após a primeira noite como favorita para manter o título que conquistou no ano passado como melhor escola de samba do Grupo Especial.
A Mocidade Independente, que homenageou o pintor Cândido Portinari, também foi aclamada pelo público, mas seus problemas técnicos na evolução podem diminuir sua nota, assim como aconteceu com os desfiles da Imperatriz Leopoldinense (dedicado a Jorge Amado), Porto da Pedra (iogurte) e Renascer de Jacarepaguá (artista plástico Romero Britto).
As outras seis escolas que compõem o Grupo Especial desfilarão entre a noite desta segunda-feira e a madrugada de terça-feira, e a expectativa está centrada nas apresentações da Mangueira e do Salgueiro, duas das mais populares.
Enquanto o sambódromo se prepara para seu segundo dia de luxo, os cerca de 850 mil turistas que o Rio recebeu neste carnaval podem se divertir nos desfiles dos blocos, que arrastaram multidões por todos os bairros da cidade.
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