Samuel Aranda vence prêmio World Press Photo 2012
Haia, 10 fev (EFE).- Com a foto de um ferido sendo abraçado por uma mulher com o rosto encoberto por um véu, capturada nas revoltas do Iêmen, o fotógrafo espanhol Samuel Aranda se tornou o vencedor do World Press Photo 2012, o prêmio internacional mais importante de fotojornalismo.
A foto de Aranda foi escolhida entre mais de 100 mil imagens, de 5.247 fotógrafos, provenientes de 124 países.
Com uma composição que lembra à escultura "Pietà", de Michelangelo, a fotografia contrasta o negro do "niqab", o véu islâmico que cobre todo o rosto com exceção dos olhos, com o corpo do jovem ferido que está nos braços da mulher.
Segundo Koyo Kouoh, um integrante do júri, a imagem reflete a situação vivida durante as revoltas árabes, retratadas constantemente nas capas dos jornais internacionais. "Reflete as revoltas do Iêmen, Egito, Tunísia, Líbia, Síria e a tudo o que ocorreu durante a Primavera Árabe", acrescentou Kouoh.
Entre as fotografias premiadas nesta edição há várias imagens da Primavera Árabe, do conflito no Afeganistão e do terremoto e maremoto no Japão.
O presidente do júri, Aidan Sullivan, ressaltou que o "alto preço que os fotógrafos têm que pagar para realizar seus trabalhos" também foi determinante na escolha destas fotografias.
A foto vencedora foi publicada no jornal "The New York Times" na edição do último dia 15 de outubro. Além do prêmio, Aranda também ganhou 10 mil euros, uma câmera digital e acessórios de última geração.
Criado em 1955, o World Press Photo busca "elevar os padrões de qualidade do fotojornalismo e promover a livre troca de informação". EFE
mr/fk
A foto de Aranda foi escolhida entre mais de 100 mil imagens, de 5.247 fotógrafos, provenientes de 124 países.
Com uma composição que lembra à escultura "Pietà", de Michelangelo, a fotografia contrasta o negro do "niqab", o véu islâmico que cobre todo o rosto com exceção dos olhos, com o corpo do jovem ferido que está nos braços da mulher.
Segundo Koyo Kouoh, um integrante do júri, a imagem reflete a situação vivida durante as revoltas árabes, retratadas constantemente nas capas dos jornais internacionais. "Reflete as revoltas do Iêmen, Egito, Tunísia, Líbia, Síria e a tudo o que ocorreu durante a Primavera Árabe", acrescentou Kouoh.
Entre as fotografias premiadas nesta edição há várias imagens da Primavera Árabe, do conflito no Afeganistão e do terremoto e maremoto no Japão.
O presidente do júri, Aidan Sullivan, ressaltou que o "alto preço que os fotógrafos têm que pagar para realizar seus trabalhos" também foi determinante na escolha destas fotografias.
A foto vencedora foi publicada no jornal "The New York Times" na edição do último dia 15 de outubro. Além do prêmio, Aranda também ganhou 10 mil euros, uma câmera digital e acessórios de última geração.
Criado em 1955, o World Press Photo busca "elevar os padrões de qualidade do fotojornalismo e promover a livre troca de informação". EFE
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