Sotheby's é acusada de suposto erro na avaliação do "Colar de Coleridge"
Londres, 8 fev (EFE).- Um lorde inglês processará a Sotheby's por ter leiloado como suposta réplica um colar de ouro da época Tudor, o qual, dois anos depois, foi vendido como original e por uma quantia muito maior.
Segundo a rede de televisão "BBC", o lorde Coleridge, guiado pela qualificação da casa de leilões, vendeu o para um particular por apenas 42 mil euros em 2006.
No entanto, em 2008, o comprador leiloou a mesma joia na Christie's como uma peça original da época Tudor (1485-1603). Segundo a casa de leilões, a peça era "um pedaço fascinante de história, uma obra de arte e uma estranha relíquia". Nesta ocasião, o colar foi vendido por 360 mil euros.
Se for autêntico, este seria o único colar que permanece em circulação dos vinte que o rei inglês Enrique VIII presenteou seus súditos mais leais em reconhecimento dos favores "especiais".
Concretamente, acredita-se que o "Colar de Coleridge" foi um presente do monarca a um de seus conselheiros mais próximos, Edward Montagu, em 1546. No entanto, a joia só passou para as mãos da família do litigante em 1894.
O nobre decidiu denunciar judicialmente a Sotheby's ao ser informado sobre a diferença entre a quantia que ele recebeu e o seu preço de revenda. Porém, a casa de leilões insiste em afirmar que o colar é uma réplica e que não houve negligência por parte de sua avaliadora (Elizabeth Mitchell).
O padrão do ouro na Inglaterra até 1798 era de 22 quilates, exceto no período compreendido entre 1546 e 1551, o mesmo período da joia. Nesta época, as joias se reduziram a 20 quilates.
O nobre alega que a Sotheby's argumentou que o colar era uma réplica em ouro de 22 quilates. No entanto, analistas independentes asseguram que a peça é, de fato, de 20 quilates.
A Sotheby's, por sua vez, defenderá nos tribunais que o colar é uma cópia e que é pouco provável que o original tenha sobrevivido à guerra civil inglesa (1642-1651), uma época em que a maioria do ouro do país foi fundido para pagar os salários do Exército.
Segundo a rede de televisão "BBC", o lorde Coleridge, guiado pela qualificação da casa de leilões, vendeu o para um particular por apenas 42 mil euros em 2006.
No entanto, em 2008, o comprador leiloou a mesma joia na Christie's como uma peça original da época Tudor (1485-1603). Segundo a casa de leilões, a peça era "um pedaço fascinante de história, uma obra de arte e uma estranha relíquia". Nesta ocasião, o colar foi vendido por 360 mil euros.
Se for autêntico, este seria o único colar que permanece em circulação dos vinte que o rei inglês Enrique VIII presenteou seus súditos mais leais em reconhecimento dos favores "especiais".
Concretamente, acredita-se que o "Colar de Coleridge" foi um presente do monarca a um de seus conselheiros mais próximos, Edward Montagu, em 1546. No entanto, a joia só passou para as mãos da família do litigante em 1894.
O nobre decidiu denunciar judicialmente a Sotheby's ao ser informado sobre a diferença entre a quantia que ele recebeu e o seu preço de revenda. Porém, a casa de leilões insiste em afirmar que o colar é uma réplica e que não houve negligência por parte de sua avaliadora (Elizabeth Mitchell).
O padrão do ouro na Inglaterra até 1798 era de 22 quilates, exceto no período compreendido entre 1546 e 1551, o mesmo período da joia. Nesta época, as joias se reduziram a 20 quilates.
O nobre alega que a Sotheby's argumentou que o colar era uma réplica em ouro de 22 quilates. No entanto, analistas independentes asseguram que a peça é, de fato, de 20 quilates.
A Sotheby's, por sua vez, defenderá nos tribunais que o colar é uma cópia e que é pouco provável que o original tenha sobrevivido à guerra civil inglesa (1642-1651), uma época em que a maioria do ouro do país foi fundido para pagar os salários do Exército.
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