Museu Thyssen celebra 20 anos com mostras de Chagall, Hooper e Gauguin
Madri 6 fev (EFE).- O Museu Thyssen-Bornemisza, que abriu suas portas em 8 de outubro de 1992, em Madri, celebra neste ano seu 20º aniversário com a apresentação de importantes exposições, com Chagall, Edward Hooper e Gauguin, além da mostra "Visões da Índia. Pinturas do sul da Ásia do San Diego Museu de Arte".
"As mostras sobre Chagall e Hooper estavam pendentes há muito tempo e é muito positivo que sua realização coincida com o 20º aniversário do museu", declarou nesta segunda-feira Guillermo Solana, diretor artístico do Thyssen.
A mostra de Chagall, que será inaugurada no próximo dia 14, contará "com o melhor curador possível, Jean-Louis Prat, presidente do Comitê Chagall. "Essa exposição apresentará ao público uma retrospectiva total", apontou Solana.
A partir do dia 12 de junho, o museu abre espaço para as obras do artista americano Eward Hopper, que, segundo Solana, também já estava programada há muito tempo.
Em outubro, será a vez da exposição "Gauguin e a viagem ao exótico". "Trata-se de muito mais que uma exposição sobre Gauguin. Esta mostra abordará os trabalhos de Gauguin centrados no Tahiti e nos ecos e ressonâncias de seu trabalho como precursor de uma linha da modernidade", explicou o diretor artístico do museu espanhol.
Até o final do ano, o Thyssen também apresentará uma mostra dedicada à joalheria francesa Cartier, a qual mostrará o melhor de sua coleção histórica de joias que existe e já exibiu em importantes museus de todo o mundo. Segundo Solana, "Trata-se de uma exposição distinta, com cerca de 400 peças e com um conceito cenográfico muito avançado".
Além de todas essas exposições, o museu também abre espaço para uma mostra dedicada à pintura indiana, do século XII até o XIX. A exposição, que será apresentada a partir do dia 28 de fevereiro, é inédita na Espanha e mostrará mais de 100 pinturas procedentes do Museu de Arte de San Diego (EUA).
Outro projeto que será desenvolvido neste ano é a chamada "Mirada cruzadas", que apresentará periodicamente uma instalação especial de obras procedentes de suas coleções.
Para inaugurar esta nova atividade, o museu organizou a mostra "Mondrian, De Stjil e a tradição artística holandesa", a qual sua curadora, Paloma Alarcó, propõe um diálogo visual entre algumas obras de Piet Mondrian e de outros pintores do neoplasticismo, com uma seleção de telas do Século de Ouro holandês.
Além disso, com o apoio do Bank of America Merrill Lynch, no mês de junho o museu também pretende iniciar o processo de restauração da obra "Paraíso", de Tintoretto, um dos destaques da coleção do Thyssen. EFE
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