García de la Concha diz que Cervantes será visto como algo próprio na América
Ana Mendoza.
Madri, 1 fev (EFE).- O filólogo espanhol Víctor García de la Concha disse nesta quarta-feira ao tomar posse como novo diretor do Instituto Cervantes ter certeza de que a instituição será vista "na América como algo próprio", e reafirmou "a imprescindível necessidade" de que a Espanha "forneça mais recursos para a política lingüística e cultural".
García de la Concha foi recebido pelos seis diretores que o Instituto Cervantes teve em seus 20 anos de história, pelos ministros da Educação, Cultura e Esporte, José Ignacio Wert, e das Relações Exteriores, José Manuel García Margallo, além de diversos representantes da Real Academia Espanhola (RAE), entidade que dirigiu de 1998 a 2010.
Na cerimônia, que aconteceu na sede do Cervantes e na qual muitos dos presentes demonstraram sua alegria pela nomeação de García de la Concha, o novo diretor destacou alguns dos desafios que a instituição tem pela frente, entre eles sua expansão pelos Estados Unidos e Brasil e países do extremo oriente como a China, Índia, Coreia e Japão.
Reforçar a presença do Cervantes "no espaço digital" é outro "desafio urgente" desse instituto, que deverá "buscar alianças com os grandes grupos de comunicação nessa área" e "ir além para formar uma frente comum que permita enriquecer esse grande patrimônio" que é a língua, disse o novo diretor.
A ex-diretora, Carmen Caffarel, agradeceu o trabalho feito por todos os que trabalham no Cervantes e o tornaram o "carro-chefe" da cultura em língua espanhola.
O ministro da Educação considerou como "reconfortante" ver que, "ao menos em uma instituição cultural tão vital como é o Cervantes para a Espanha e o espanhol, somos capazes de superar as diferenças de partidos".
Wert afirmou que "o Governo está decidido a promover o Instituto Cervantes como o carro-chefe de uma ação cultural coordenada, que dê à Espanha uma plataforma de visibilidade global e facilite algo tão importante como a ascensão internacional da cultura em espanhol".
O Governo quer integrar toda a política cultural "em uma ação transversal que coordene sua dimensão educativa, industrial e exterior", disse Wert, que, em momentos de cortes orçamentários como os atuais, indicou que "nenhum centavo será poupado para incentivar e fortalecer a marca" da Espanha.
Além de Wert, García Margallo agradeceu a Carmen Caffarel "pelo esforço enorme" feito nesses anos, e lembrou que o atual Governo é regido pelo "princípio da excelência" e que por isso quer que "os melhores" estejam em cada cargo.
"Tenho certeza de que com García de la Concha acertamos em cheio", ressaltou o titular das Relações Exteriores antes de se referir à "expectativa" que essa nomeação gerou "nos dois hemisférios" e às diversas personalidades que participaram da posse, entre as quais estavam o diretor da RAE, José Manuel Blecua, além de vários acadêmicos, políticos, escritores e editores.
Madri, 1 fev (EFE).- O filólogo espanhol Víctor García de la Concha disse nesta quarta-feira ao tomar posse como novo diretor do Instituto Cervantes ter certeza de que a instituição será vista "na América como algo próprio", e reafirmou "a imprescindível necessidade" de que a Espanha "forneça mais recursos para a política lingüística e cultural".
García de la Concha foi recebido pelos seis diretores que o Instituto Cervantes teve em seus 20 anos de história, pelos ministros da Educação, Cultura e Esporte, José Ignacio Wert, e das Relações Exteriores, José Manuel García Margallo, além de diversos representantes da Real Academia Espanhola (RAE), entidade que dirigiu de 1998 a 2010.
Na cerimônia, que aconteceu na sede do Cervantes e na qual muitos dos presentes demonstraram sua alegria pela nomeação de García de la Concha, o novo diretor destacou alguns dos desafios que a instituição tem pela frente, entre eles sua expansão pelos Estados Unidos e Brasil e países do extremo oriente como a China, Índia, Coreia e Japão.
Reforçar a presença do Cervantes "no espaço digital" é outro "desafio urgente" desse instituto, que deverá "buscar alianças com os grandes grupos de comunicação nessa área" e "ir além para formar uma frente comum que permita enriquecer esse grande patrimônio" que é a língua, disse o novo diretor.
A ex-diretora, Carmen Caffarel, agradeceu o trabalho feito por todos os que trabalham no Cervantes e o tornaram o "carro-chefe" da cultura em língua espanhola.
O ministro da Educação considerou como "reconfortante" ver que, "ao menos em uma instituição cultural tão vital como é o Cervantes para a Espanha e o espanhol, somos capazes de superar as diferenças de partidos".
Wert afirmou que "o Governo está decidido a promover o Instituto Cervantes como o carro-chefe de uma ação cultural coordenada, que dê à Espanha uma plataforma de visibilidade global e facilite algo tão importante como a ascensão internacional da cultura em espanhol".
O Governo quer integrar toda a política cultural "em uma ação transversal que coordene sua dimensão educativa, industrial e exterior", disse Wert, que, em momentos de cortes orçamentários como os atuais, indicou que "nenhum centavo será poupado para incentivar e fortalecer a marca" da Espanha.
Além de Wert, García Margallo agradeceu a Carmen Caffarel "pelo esforço enorme" feito nesses anos, e lembrou que o atual Governo é regido pelo "princípio da excelência" e que por isso quer que "os melhores" estejam em cada cargo.
"Tenho certeza de que com García de la Concha acertamos em cheio", ressaltou o titular das Relações Exteriores antes de se referir à "expectativa" que essa nomeação gerou "nos dois hemisférios" e às diversas personalidades que participaram da posse, entre as quais estavam o diretor da RAE, José Manuel Blecua, além de vários acadêmicos, políticos, escritores e editores.
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