Produtores de "Homem-Aranha" processam ex-diretora do musical

Nova York, 18 jan (EFE).- Os produtores do musical "Homem-Aranha", o mais caro da história de Broadway, processaram a ex-diretora da obra, Julie Taymor, a quem acusam de ter descumprido seu contrato ao se negar a colaborar nas modificações realizadas no espetáculo.
O processo é uma resposta a uma ação movida por Julie, que ao ser despedida pediu US$ 1 milhão alegando não ter sido compensada adequadamente por sua contribuição à obra.
"Apesar de estar claro que o espetáculo não estava funcionando e necessitava uma grande revisão, Taymor se negou por repetidas ocasiões a colaborar nas mudanças" afirmaram os produtores.
Segundo o processo, a então diretora, ganhadora do prestigiado prêmio Tony por sua direção de "O Rei Leão", não "pôde e não quis fazer o trabalho para o qual foi contratada".
Em março do ano passado, Julie Taymor foi substituída por Philip William McKinley, de "The Boy From Oz", e Roberto Aguirre-Sacasa, reconhecido escritor das histórias em quadrinhos do Homem Aranha para Marvel, foi escolhido para fazer mudanças no espetáculo.
Além disso, os grupos U2 e The Edge acrescentaram canções à trilha da obra, orçada em US$ 75 milhões.
"Como resultado de todas as mudanças que Taymor não quis fazer, o musical é agora um êxito. O espetáculo é um triunfo apesar de Taymor, não graças a ela", diz o processo, que considera "sem fundamento" as exigências da ex-diretora sobre a obra.
Julie diz que o espetáculo continuou utilizando a parte do roteiro escrita por ela, e desde então não recebeu compensações econômicas por isso. Os produtores dizem que a única semelhança entre o novo e antigo roteiro é que ambos se inspiram no mesmo personagem.
Apesar dos problemas, "Homem-Aranha é a obra que mais arrecadou (US$ 3 milhões) em uma semana na história de Broadway.
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