Leilão da mobília da última casa de Michael supera US$ 700 mil
O leilão da mobília da última casa de Michael Jackson terminou no sábado (17) com vendas superiores aos US$ 700 mil, entre elas a de um quadro de Adelsteen Norman que atingiu um preço de US$ 46.875 dólares. Segundo informou a casa de leilões Julien's Auctions, a obra do pintor norueguês, chamada "Fishing Village", foi o artigo que alcançou o preço mais elevado da venda, seguido por outro quadro de dinamarquês Carl Johan Neumann, que chegou a US$ 40.625, e outro do francês Maurice Utrillo, vendido por US$ 34.375.
Um piano vitoriano de Gunther e Sohne alcançou os US$ 9.600, enquanto o armário do quarto privado do "rei do pop", que contém um espelho no qual escreveu a frase "treine para a perfeição", foi vendido por US$ 18.750. "O armário estava dentro de seu dormitório privado, ao qual só ele tinha acesso ele. Nem seus filhos nem os membros de segurança podiam entrar. Era seu escape, seu lugar para ficar tranquilo", comentou na sexta-feira (16) à agência "EFE" Martin Nolan, diretor-executivo da empresa.
Um quadro-negro que contém duas frases escritas pela filha do músico ("amo o papai" e "sorria, é de graça") chegou ao US$ 5.000. No leilão estava disponível a mobília quase ao completo da casa alugada onde Jackson passou seus últimos meses de vida.
Michael morreu no hospital UCLA de Los Angeles em 25 de junho de 2009, apesar dos serviços de urgências que o atenderam o terem dado por morto já em seu próprio domicílio e foi seu médico, Conrad Murray, declarado culpado de sua morte, que insistiu em que fosse levado ao centro médico.
O cantor, de 50 anos, foi vítima de uma intoxicação aguda de sedativos, especialmente de um anestésico chamado propofol, que lhe administrava habitualmente Murray para ajudar a combater a insônia.
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