Palhaços de nove países participam de encontro internacional no Rio
Rio de Janeiro, 5 dez - Cerca de 125 palhaços de nove países participam da 10ª edição do Encontro Internacional de Palhaços, que começa nesta segunda-feira no Rio de Janeiro e vai até domingo, com o objetivo de incentivar o intercâmbio de artistas através de oficinas e seminários, informaram os organizadores do evento.
O encontro Anjos do Picadeiro reúne 25 palhaços da Espanha, Inglaterra, Alemanha, Itália, Argentina, Chile, Colômbia e Uruguai, além dos vindos de diversas partes do Brasil.
Além dos debates internos, os artistas irão participar de oficinas, apresentações de rua e espetáculos fechados, e na próxima quarta-feira farão uma passeata pelas ruas do centro do Rio de Janeiro.
Os artistas irão marchar sob o lema "Greve de palhaços: Como seria o mundo sem o riso?". Uma das atrações do protesto bem humorado será um dragão confeccionado com 3,5 mil balões, criado pelo palhaço argentino Tomate.
A abertura do encontro desta noite será por conta da orquestra Abayomy Afrobeat.
A maior delegação estrangeira é a da Espanha, de onde vieram Leo Bassi, o palhaço conhecido internacionalmente por suas extravagâncias; Peter Punk, ganhador do Festiclown 2008; Pepa Plana, organizadora do Festival de Palhaços de Andorra; Pablo Superstar Cool, fundador da companhia Good Idea; e Ivan Prado, diretor do Festival Internacional de Clown da Galícia.
Da Argentina, vieram os artistas de rua Chacovachi, que foi diretor do Circo Vachi e Victor Ávalos "Tomate", considerado um dos melhores artesões de balões de gás do mundo.
O Chile está representado pela companhia Festim do Riso e pelo malabarista e acrobata "El Kote", e a Colômbia por Hader Guerra Zea "Jader Clown", diretor do Festival Internacional de Mímica e Clown de Medellín.
Outros convidados ilustres são o inglês Andy Snatch, considerado um dos melhores performers da Europa, e também o malabarista Jan Manske "DJuggledy".
A primeira edição do encontro foi em 1996 e desde 2006 é organizado anualmente pelo Grupo de Teatro Anônimo do Rio de Janeiro.
"O encontro nasceu da necessidade de aprofundar a investigação sobre a arte de fazer rir, em especial a arte do palhaço, e de criar uma rede de intercâmbio entre os sujeitos protagonistas do fazer circense, independente de escola ou tradição, transformando-se, ao longo dos anos, em um espaço de intercâmbio, reciclagem e qualificação profissional", declararam os organizadores.
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