Cineasta britânico Ken Russell morre aos 84 anos
Londres, 28 nov (EFE).- O cineasta britânico Ken Russell, diretor de filmes como "Mulheres apaixonadas" (1969) e "A casa da Rússia" (1990), morreu no Reino Unido aos 84 anos, informou nesta segunda-feira seu filho.
Alex Russell indicou que seu pai, autor também de polêmicos filmes como "Os demônios" (1971), morreu em um hospital no domingo enquanto dormia.
A família não forneceu detalhes até o momento sobre a causa da morte de Russell, que dirigiu em 1975 "Tommy", inspirado no musical teatral sobre o grupo "The Who".
O diretor foi indicado ao Oscar em 1969 por "Mulheres apaixonadas", baseado no romance de D.H. Lawrence, que rendeu uma estatueta a atriz inglesa Glenda Jackson.
Michael Winner, cineasta britânico que dirigiu Marlon Brando em "Os que chegam com a noite", em 1972, disse que Russell deu uma "contribuição única" à indústria cinematográfica do Reino Unido.
Winner contou que Russell sofreu de "uma doença terrível" por algum tempo e que o diretor, conhecido no país pelo seu trabalho na TV, era "alegre e bem-intencionada".
Nascido em Southampton, no sul da Inglaterra em 3 de julho de 1927, Henry Kenneth Russell serviu na Real Força Aérea britânica antes de se dedicar à televisão após uma breve passagem pela fotografia e a dança.
De 1959 a 1970, Russell trabalhou para a emissora pública "BBC", frequentemente dirigindo documentários e longas-metragens sobre músicos e compositores, como "Elgar" (1967) e "The Debussy Film" (1965).
Na década de 70, Russell entrou para o mundo do cinema e seu filme "Mulheres apaixonadas", protagonizado por Oliver Reed, quebrou o tabu sobre a nudez frontal masculina.
Reed, assíduo colaborador do diretor, atuou ainda em "Os demônios", filme sobre um sacerdote nobre que enfrenta uma Igreja e Estado corruptos.
Um de seus últimos filmes foi a "A Casa da Rússia" nos anos 90, protagonizado por Sean Connery e Michelle Pfeiffer, após o qual Russell voltou a se concentrar nos trabalhos para a televisão. EFE
Alex Russell indicou que seu pai, autor também de polêmicos filmes como "Os demônios" (1971), morreu em um hospital no domingo enquanto dormia.
A família não forneceu detalhes até o momento sobre a causa da morte de Russell, que dirigiu em 1975 "Tommy", inspirado no musical teatral sobre o grupo "The Who".
O diretor foi indicado ao Oscar em 1969 por "Mulheres apaixonadas", baseado no romance de D.H. Lawrence, que rendeu uma estatueta a atriz inglesa Glenda Jackson.
Michael Winner, cineasta britânico que dirigiu Marlon Brando em "Os que chegam com a noite", em 1972, disse que Russell deu uma "contribuição única" à indústria cinematográfica do Reino Unido.
Winner contou que Russell sofreu de "uma doença terrível" por algum tempo e que o diretor, conhecido no país pelo seu trabalho na TV, era "alegre e bem-intencionada".
Nascido em Southampton, no sul da Inglaterra em 3 de julho de 1927, Henry Kenneth Russell serviu na Real Força Aérea britânica antes de se dedicar à televisão após uma breve passagem pela fotografia e a dança.
De 1959 a 1970, Russell trabalhou para a emissora pública "BBC", frequentemente dirigindo documentários e longas-metragens sobre músicos e compositores, como "Elgar" (1967) e "The Debussy Film" (1965).
Na década de 70, Russell entrou para o mundo do cinema e seu filme "Mulheres apaixonadas", protagonizado por Oliver Reed, quebrou o tabu sobre a nudez frontal masculina.
Reed, assíduo colaborador do diretor, atuou ainda em "Os demônios", filme sobre um sacerdote nobre que enfrenta uma Igreja e Estado corruptos.
Um de seus últimos filmes foi a "A Casa da Rússia" nos anos 90, protagonizado por Sean Connery e Michelle Pfeiffer, após o qual Russell voltou a se concentrar nos trabalhos para a televisão. EFE
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