Exposição exibe soluções práticas para vítimas de inundações na Tailândia
Gaspar Ruiz-Canela.
Bangcoc, 26 nov (EFE).- As graves inundações na Tailândia são o tema de uma exposição de artistas que exibem seu trabalho, dentre eles algumas idéias práticas sobre como enfrentar essa situação, próximo das áreas alagadas de Bangcoc.
Estes artistas se anteciparam ao desastre que rondava a Tailândia por causa das enchentes e, segundo o secretário-geral das Nações Unidas, Ban Ki-moon, algumas das invenções criadas são de fato úteis, como é o caso de um colete salva-vidas confeccionado com um saco plástico e garrafas pet.
"Antecipamo-nos ao desastre e 4 ou 5 meses antes que as inundações afetassem quase todo o centro e norte da Tailândia, quisemos alertar deste perigo e outros desastres naturais", disse à Agência Efe Pichaya Suphavanij, uma das curadoras da mostra.
No final de julho, as suspeitas se confirmaram e uma grande tromba d'água se formou causando quase 600 mortes e um rastro de destruição em sua passagem, do planalto central até o golfo de Siyam.
"Quando nos demos conta de que a água começava a cobrir muitas cidades, decidimos acrescentar à exibição umas seções didáticas dedicadas a soluções práticas", explicou Pichaya.
Uma das peças que mais chamam atenção é uma espécie de bicicleta aquática. Para entender a obra, do artista Porntaweesak Rimskul, um vídeo é exibido com imagens do estranho veículo navegando pela água parada dos bairros de Bangcoc. "A intenção do artista, especializado em mecânica, é oferecer sua visão artística das inundações, embora tenha demonstrado que o veículo funciona", disse a curadora.
Barcas fabricadas com tábuas, audiovisuais, esculturas e conferências fazem parte desta singular mostra realizada no moderno Centro de Arte e Cultura de Bangcoc.
Algumas das peças foram cedidas pela ONG tailandesa Design for Disaster (D4D), que projeta utensílios para emergências a partir de materiais comuns nos lares, a fim de solucionar problemas de ordem prática para as vítimas de desastres.
Os voluntários desta organização fundada pela arquiteta Vipavee Kunavichayanont, cooperam com as autoridades tailandesas nos trabalhos de resgate dos desabrigados das inundações que persistem desde julho no país.
Vipavee disse que seu objetivo é que as vítimas possam enfrentar melhor os desastres naturais com utensílios como uma barca de garrafas pet, uma rede de pescador e absorventes femininos feitos de retalhos de camisa e papel higiênico. Estas criações beneficiam milhões de tailandeses das zonas inundadas que se viram obrigados a viver nos terraços de suas casas.
Além disso, as enchentes, que ainda afetam 20 províncias do centro e nordeste do país, causaram numerosas perdas ao destruir milhões de hectares de terreno agrícola e sete importantes parques industriais.
Provocadas pelas chuvas da monção e a excessiva acumulação de água nos pântanos, as inundações no sudeste da Ásia causam todos os anos centenas de mortes e muitos danos econômicos. EFE
Bangcoc, 26 nov (EFE).- As graves inundações na Tailândia são o tema de uma exposição de artistas que exibem seu trabalho, dentre eles algumas idéias práticas sobre como enfrentar essa situação, próximo das áreas alagadas de Bangcoc.
Estes artistas se anteciparam ao desastre que rondava a Tailândia por causa das enchentes e, segundo o secretário-geral das Nações Unidas, Ban Ki-moon, algumas das invenções criadas são de fato úteis, como é o caso de um colete salva-vidas confeccionado com um saco plástico e garrafas pet.
"Antecipamo-nos ao desastre e 4 ou 5 meses antes que as inundações afetassem quase todo o centro e norte da Tailândia, quisemos alertar deste perigo e outros desastres naturais", disse à Agência Efe Pichaya Suphavanij, uma das curadoras da mostra.
No final de julho, as suspeitas se confirmaram e uma grande tromba d'água se formou causando quase 600 mortes e um rastro de destruição em sua passagem, do planalto central até o golfo de Siyam.
"Quando nos demos conta de que a água começava a cobrir muitas cidades, decidimos acrescentar à exibição umas seções didáticas dedicadas a soluções práticas", explicou Pichaya.
Uma das peças que mais chamam atenção é uma espécie de bicicleta aquática. Para entender a obra, do artista Porntaweesak Rimskul, um vídeo é exibido com imagens do estranho veículo navegando pela água parada dos bairros de Bangcoc. "A intenção do artista, especializado em mecânica, é oferecer sua visão artística das inundações, embora tenha demonstrado que o veículo funciona", disse a curadora.
Barcas fabricadas com tábuas, audiovisuais, esculturas e conferências fazem parte desta singular mostra realizada no moderno Centro de Arte e Cultura de Bangcoc.
Algumas das peças foram cedidas pela ONG tailandesa Design for Disaster (D4D), que projeta utensílios para emergências a partir de materiais comuns nos lares, a fim de solucionar problemas de ordem prática para as vítimas de desastres.
Os voluntários desta organização fundada pela arquiteta Vipavee Kunavichayanont, cooperam com as autoridades tailandesas nos trabalhos de resgate dos desabrigados das inundações que persistem desde julho no país.
Vipavee disse que seu objetivo é que as vítimas possam enfrentar melhor os desastres naturais com utensílios como uma barca de garrafas pet, uma rede de pescador e absorventes femininos feitos de retalhos de camisa e papel higiênico. Estas criações beneficiam milhões de tailandeses das zonas inundadas que se viram obrigados a viver nos terraços de suas casas.
Além disso, as enchentes, que ainda afetam 20 províncias do centro e nordeste do país, causaram numerosas perdas ao destruir milhões de hectares de terreno agrícola e sete importantes parques industriais.
Provocadas pelas chuvas da monção e a excessiva acumulação de água nos pântanos, as inundações no sudeste da Ásia causam todos os anos centenas de mortes e muitos danos econômicos. EFE
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