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Unesco exalta Museu do Fandango pelo trabalho de preservação cultural

25/11/2011 12h00

Nusa Dua (Indonésia), 25 nov (EFE).- O Museu Vivo do Fandango e o fomento de projetos do programa nacional de Patrimônio Imaterial, ambos no Brasil, foram reconhecidos nesta sexta-feira pela Organização da ONU para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) como duas das melhores práticas de proteção do patrimônio mundial.

Em uma reunião em Bali, na Indonésia, o comitê de analistas da Unesco elogiou o trabalho do museu, criado para preservar a dança e o canto Fandango, e destacou que essa pratica pode ser adaptada por outras expressões culturais em contextos similares.

O fandango é um gênero musical e uma dança popular das comunidades litorâneas do Sul e Sudeste do Brasil, com violões, violinos e percussão. O projeto de preservação da cultura fandanga é de responsabilidade da ONG Caburé, que reúne mais de 300 fandangueiros.

Os representantes brasileiros em Bali disseram que a ideia do museu é uma "iniciativa importante, que pode exemplificar uma colaboração envolvendo as comunidades e o Governo".

O comitê da Unesco reconheceu a tarefa do programa nacional de Patrimônio Imaterial do Brasil, que apoia ações de cuidado dos bens intangíveis na sociedade brasileira.

A função deste programa é criar laços entre as instituições e os diferentes atores civis para impulsionar, entre outros fatores, a inclusão social e a melhora nas condições de vida de criadores e artesãos.

Desde sábado, os membros do comitê da Unesco deverão avaliar 49 candidaturas para uma possível inscrição na Lista Representativa do Patrimônio Cultural Imaterial da Humanidade. EFE