Homem das cavernas pescava atum há 42 mil anos
Sydney (Austrália), 25 nov (EFE).- Os homens das cavernas desenvolveram técnicas para pescar peixes grandes como o atum, que vive em alto-mar, há cerca de 42 mil anos, apontaram descobertas de arqueólogos australianos no Timor-Leste.
A equipe de pesquisa da Universidade Nacional da Austrália revelou nesta sexta-feira em comunicado que, entre outros objetos, encontrou o anzol mais antigo do mundo, feito com uma concha com entre 23 mil a 16 mil anos de idade.
"A escavação no Timor-Leste mostra que os homens pré-históricos desta ilha tinham habilidades marítimas incrivelmente avançadas", contou a arqueóloga Sue O'Connor, líder do grupo.
As descobertas das escavações na caverna de Jerimalai evidenciam que aqueles homens possuíam o conhecimento necessário para fazer travessias oceânicas até a Austrália.
"O local que estudamos tinha mais de 38 mil fósseis de 2.843 peixes que datavam 42 mil anos", acrescentou O'Connor, que descobriu a gruta de Jerimalai em 2006.
Em sua opinião, a partir dos materiais encontrados, os homens daquela época eram hábeis na confecção de ferramentas e exímios pescadores, mas não se sabe como faziam as capturas.
"Não está claro que método era usado para pescar os peixes, inclusive em águas rasas, mas o atum pode ser capturado com redes e anzóis. De qualquer maneira parece certo que utilizavam uma técnica bastante sofisticada", acrescentou a arqueóloga.
Apesar das descobertas, a pesquisa ainda tem um longo caminho a percorrer. Sue declarou que os novos achados de Jerimalai precisam explicar com estes pescadores conseguiram chegar pelo mar até a Austrália há pelo menos 50 mil anos, feito que conhecido.
"Sabemos que usavam barcas porque a Austrália é separada do Sudeste Asiático pelo oceano. Quando olhamos as embarcações que os aborígenes usavam quando entraram em contato com os europeus, vemos que eram muito simples como canoas e balsas", declarou a especialista.
Os "Homo sapiens" que moravam nestas cavernas se alimentavam de tartarugas, atum e ratos gigantes.
As descobertas da equipe dirigida por Sue em Jerimalai foram publicadas no último número da revista "Science". EFE
A equipe de pesquisa da Universidade Nacional da Austrália revelou nesta sexta-feira em comunicado que, entre outros objetos, encontrou o anzol mais antigo do mundo, feito com uma concha com entre 23 mil a 16 mil anos de idade.
"A escavação no Timor-Leste mostra que os homens pré-históricos desta ilha tinham habilidades marítimas incrivelmente avançadas", contou a arqueóloga Sue O'Connor, líder do grupo.
As descobertas das escavações na caverna de Jerimalai evidenciam que aqueles homens possuíam o conhecimento necessário para fazer travessias oceânicas até a Austrália.
"O local que estudamos tinha mais de 38 mil fósseis de 2.843 peixes que datavam 42 mil anos", acrescentou O'Connor, que descobriu a gruta de Jerimalai em 2006.
Em sua opinião, a partir dos materiais encontrados, os homens daquela época eram hábeis na confecção de ferramentas e exímios pescadores, mas não se sabe como faziam as capturas.
"Não está claro que método era usado para pescar os peixes, inclusive em águas rasas, mas o atum pode ser capturado com redes e anzóis. De qualquer maneira parece certo que utilizavam uma técnica bastante sofisticada", acrescentou a arqueóloga.
Apesar das descobertas, a pesquisa ainda tem um longo caminho a percorrer. Sue declarou que os novos achados de Jerimalai precisam explicar com estes pescadores conseguiram chegar pelo mar até a Austrália há pelo menos 50 mil anos, feito que conhecido.
"Sabemos que usavam barcas porque a Austrália é separada do Sudeste Asiático pelo oceano. Quando olhamos as embarcações que os aborígenes usavam quando entraram em contato com os europeus, vemos que eram muito simples como canoas e balsas", declarou a especialista.
Os "Homo sapiens" que moravam nestas cavernas se alimentavam de tartarugas, atum e ratos gigantes.
As descobertas da equipe dirigida por Sue em Jerimalai foram publicadas no último número da revista "Science". EFE
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