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Congresso Mundial de Salsa reúne apreciadores do ritmo em SP

Agencia EFE

12/11/2011 22h47

Waldheim García Montoya.

São Paulo, 12 nov (EFE).- O Congresso Mundial de Salsa de São Paulo reúne os salseiros de todo o Brasil, deste sábado até terça-feira, para participar de jornadas de dança, bailes, conferências e até de uma feira paralela com artigos relacionados ao gênero musical.

Em sua nona edição, o encontro salseiro é realizado durante a semana da Cultura Latina, que inclui congressos paralelos de tango, gafieira e zouk, uma sensual dança que surgiu nas Antilhas Francesas.

O instrutor brasileiro de dança Cris Duarte, um dos precursores do movimento da salsa no Brasil, afirmou à Agência Efe que o congresso começou como um encontro nacional de salsa "para se dançar aqui a salsa que se dança no mundo".

"Não há um estilo próprio brasileiro porque a salsa é um ritmo universal. Dentro desse ritmo que já existe, podemos ver o estilo cubano, o porto-riquenho, o colombiano, e o 'swing' brasileiro, esse 'swing' sim podemos dizer que é único", apontou Duarte.

Dentre cem instrutores locais e internacionais, que também realizam apresentações de exibição, se destacam o indiano Neeraj Maskara, a ucraniana Olesya Sydorenko, os cubanos Roly Maden e Bárbara Jiménez, além da companhia brasileira de dança Conexão Caribe, organizadora do evento.

Durante os quatro dias do evento serão realizados 60 aulas simultâneas de cada um dos quatro ritmos presente no festival, além de um concurso de salsa para principiantes e profissionais.

Nos últimos anos, o público salseiro do Brasil começou a ter um contato mais íntimo com o ritmo através da difusão musical em programas de televisão, assim como a expansão de bares e casas de dança em cidades como São Paulo, Rio de Janeiro e Salvador.

Ao lado de Cris Duarte, a professora colombiana de dança, Paola Andrade, realiza durante o Congresso o lançamento do site (www.salsaonu.com), um portal dedicado à difusão do movimento salseiro no mundo todo, especialmente em regiões com pouca tradição nesse ritmo, como Europa e Ásia.

"O público brasileiro que gosta de salsa fica um pouco perdido por não saber onde encontrar informação, assim como em outras partes do mundo. Eles querem saber e se informar sobre a salsa, mas não encontram um lugar para isso", declarou à Efe a colombiana Paola.

O site também almeja se transformar na primeira rede social dedicada ao mundo da salsa, inicialmente nos idiomas espanhol, inglês e português. EFE