Rússia lança agência internacional para fazer contraponto à visão ocidental
Moscou, 10 nov (EFE).- A Rússia lançou nesta segunda-feira um ambicioso projeto de informação multimídia, com escritórios em mais de 30 países, com o qual pretende oferecer uma alternativa à visão ocidental das notícias e que será a versão para o exterior da agência oficial "Rossiya Sevodnia" (Rússia Hoje).
A nova marca, "Sputnik", é uma agência de notícias na internet com transmissões de rádio em 30 idiomas e será dirigida exclusivamente para audiências estrangeiras, disse o diretor-geral da Rossiya Sevodnia (antiga RIA Novosti), Dmitri Kiselyov, na apresentação do projeto.
A nova plataforma online sputniknews.com se baseia nos três sites da RIA em inglês, espanhol e árabe, e contará em dezembro com um serviço em chinês. Haverá redações multimídia em 34 países.
Kiselyov ressaltou que "Sputnik" é "contra a propaganda agressiva que alimenta atualmente o mundo unipolar, uma visão que é irreal". Por isso, "vamos divulgar uma visão mais multipolar, mais próxima em cada país de seus interesses, cultura e tradições".
"Achamos que o mundo está cansado da propaganda insistente de um mundo unipolar, está cansado de haver um país que se considera excepcional, exclusivo", em alusão aos Estados Unidos, e "vamos dar um ponto de vista alternativo", justificou o jornalista, considerado um dos ideólogos do governo do presidente russo, Vladimir Putin.
"Dizer o que outros calam" ou mostrar "o outro lado da notícia" são os "leitmotiv" da nova marca informativa russa no exterior.
Para levá-lo a cabo, a plataforma conta com redações regionais em 17 países do antigo espaço soviético e outras 17 em cidades de Europa, Ásia, Estados Unidos e América Latina (Buenos Aires, Montevidéu, Rio de Janeiro e México DC).
Além dos sites e das transmissões de rádio em 30 idiomas, a expectativa é que em 2015 alcancem as 800 horas diárias, a partir de estúdios em 130 cidades.
Cada escritório regional multimídia, onde haverá também centros de imprensa, tem entre 30 e 100 trabalhadores, indicou Kiselyov.
O custo do projeto não foi divulgado, mas Kiselyov garantiu que a Rossiya Sevodnia não aumentou seu orçamento estatal, e somente realizou uma redistribuição dos recursos.EFE
vh/cd
A nova marca, "Sputnik", é uma agência de notícias na internet com transmissões de rádio em 30 idiomas e será dirigida exclusivamente para audiências estrangeiras, disse o diretor-geral da Rossiya Sevodnia (antiga RIA Novosti), Dmitri Kiselyov, na apresentação do projeto.
A nova plataforma online sputniknews.com se baseia nos três sites da RIA em inglês, espanhol e árabe, e contará em dezembro com um serviço em chinês. Haverá redações multimídia em 34 países.
Kiselyov ressaltou que "Sputnik" é "contra a propaganda agressiva que alimenta atualmente o mundo unipolar, uma visão que é irreal". Por isso, "vamos divulgar uma visão mais multipolar, mais próxima em cada país de seus interesses, cultura e tradições".
"Achamos que o mundo está cansado da propaganda insistente de um mundo unipolar, está cansado de haver um país que se considera excepcional, exclusivo", em alusão aos Estados Unidos, e "vamos dar um ponto de vista alternativo", justificou o jornalista, considerado um dos ideólogos do governo do presidente russo, Vladimir Putin.
"Dizer o que outros calam" ou mostrar "o outro lado da notícia" são os "leitmotiv" da nova marca informativa russa no exterior.
Para levá-lo a cabo, a plataforma conta com redações regionais em 17 países do antigo espaço soviético e outras 17 em cidades de Europa, Ásia, Estados Unidos e América Latina (Buenos Aires, Montevidéu, Rio de Janeiro e México DC).
Além dos sites e das transmissões de rádio em 30 idiomas, a expectativa é que em 2015 alcancem as 800 horas diárias, a partir de estúdios em 130 cidades.
Cada escritório regional multimídia, onde haverá também centros de imprensa, tem entre 30 e 100 trabalhadores, indicou Kiselyov.
O custo do projeto não foi divulgado, mas Kiselyov garantiu que a Rossiya Sevodnia não aumentou seu orçamento estatal, e somente realizou uma redistribuição dos recursos.EFE
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