Livro de estreia de Alexis Jenni ganha prêmio Goncourt na França
Paris, 2 nov (EFE).- O romance "L'Art français de la guerre", de Alexis Jenni, ganhou nesta quarta-feira o Goncourt, o prêmio literário mais importante da França, e Emmanuel Carrère conquistou o prêmio Renaudot, com "Limonov".
Alexis Jenni obteve o prêmio na primeira rodada das votações, por cinco votos contra três. O concorrente foi "Du Domaine des Murmures", de Carole Martínez, informou a emissora "France Info".
Considerado pela crítica como um "golpe de mestre" do até então desconhecido escritor, o primeiro romance de Jenni é a história de um oficial aposentado e suas lembranças das guerras coloniais das quais participou.
Emmanuel Carrère, favorito indiscutível do Renaudot, retratou em seu romance o escritor e político russo Eduard Limonov (1943), fundador e líder do Partido Nacional Bolchevique
Carrère obteve o Renaudot na segunda rodada da apuração, por seis votos contra quatro, que foram para Sylvain Tesson, segundo a "France Info".
Em suas primeiras declarações à imprensa, Jenni, um professor de 48 anos que leciona ciências naturais em um colégio de Lyon, disse se sentir feliz e surpreso com o prêmio.
Apesar de ter dito em entrevistas anteriores que não escreveu seu livro, de 630 páginas, com o objetivo de publicá-lo, por causa de fracassos anteriores na literatura, nesta quarta-feira o autor admitiu que a publicação "é o sonho de quem faz um romance".
"Sonhamos com o êxito e inclusive com o prêmio", acrescentou Alexis Jenni, que classificou a concessão do Goncourt como algo "extraordinário". EFE
Alexis Jenni obteve o prêmio na primeira rodada das votações, por cinco votos contra três. O concorrente foi "Du Domaine des Murmures", de Carole Martínez, informou a emissora "France Info".
Considerado pela crítica como um "golpe de mestre" do até então desconhecido escritor, o primeiro romance de Jenni é a história de um oficial aposentado e suas lembranças das guerras coloniais das quais participou.
Emmanuel Carrère, favorito indiscutível do Renaudot, retratou em seu romance o escritor e político russo Eduard Limonov (1943), fundador e líder do Partido Nacional Bolchevique
Carrère obteve o Renaudot na segunda rodada da apuração, por seis votos contra quatro, que foram para Sylvain Tesson, segundo a "France Info".
Em suas primeiras declarações à imprensa, Jenni, um professor de 48 anos que leciona ciências naturais em um colégio de Lyon, disse se sentir feliz e surpreso com o prêmio.
Apesar de ter dito em entrevistas anteriores que não escreveu seu livro, de 630 páginas, com o objetivo de publicá-lo, por causa de fracassos anteriores na literatura, nesta quarta-feira o autor admitiu que a publicação "é o sonho de quem faz um romance".
"Sonhamos com o êxito e inclusive com o prêmio", acrescentou Alexis Jenni, que classificou a concessão do Goncourt como algo "extraordinário". EFE