Obama parabeniza as 3 ganhadoras do Nobel da Paz
Washington, 7 out (EFE).- O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, parabenizou nesta sexta-feira as três ganhadoras do Prêmio Nobel da Paz 2011: a presidente da Libéria, Ellen Johnson-Sirleaf, a ativista também liberiana Leymah Roberta Gbowee e a iemenita Tawakul Karman.
"Este prêmio homenageia hoje três indivíduos extraordinários, e envia uma poderosa mensagem: a luta pelos direitos universais e a dignidade humana só podem ser realizadas com a plena participação das mulheres no mundo todo", disse o presidente americano, que recebeu o mesmo prêmio em 2009.
Obama afirmou que o trabalho da presidente liberiana "inspirou o mundo" após ter passado pela prisão durante a ditadura de Samuel Kanyon Doe e por ter se transformado na primeira mulher presidente da Libéria.
"Ela ajudou a Libéria a sair de anos de guerra civil e a dar grandes passos rumo à reconstrução e para uma democracia que avalia as contribuições de todos os liberianos, inclusive as mulheres", acrescentou Obama.
O presidente americano elogiou o trabalho da ativista liberiana Leymah Roberta Gbowee, que impulsionou em 2002 o movimento pacifista Women of Liberia Mass Action for Peace, que colocaria fim à segunda guerra civil em seu país, um ano depois.
Obama comentou a coragem de Gbowee para enfrentar um "ditador brutal mediante uma luta não violenta para levar a paz a seu país" e ressaltou seu papel para dar voz às mulheres da Libéria.
"No Iêmen, Tawakul Karman e seus companheiros ativistas foram os primeiros a saírem às ruas neste ano para exigir seus direitos universais, e, apesar das ameaças e da violência exercida contra os manifestantes pacíficos, mantiveram uma voz poderosa à não violência em um país onde as armas superam em número as pessoas", declarou o presidente.
A secretária de Estado americana, Hillary Clinton, somou-se à mensagem de Obama e explicou que as três ganhadoras são um "magnífico exemplo de que as mulheres podem marcar a diferença e de como podem ajudar a conseguir avanços quando se lhes dá a oportunidade de tomar decisões sobre o futuro de suas sociedades e países".
"A coragem inquebrável, a força e a liderança dessas mulheres para construir a paz, a reconciliação e defender os direitos dos cidadãos em seus próprios países é uma fonte de inspiração para os direitos da mulher e o progresso humano em todas as partes", acrescentou Hillary.
Johnson-Sirleaf, Gbowee e Karman são as primeiras mulheres premiadas desde que a queniana Wangari Maathai, falecida há algumas semanas, o fez em 2004 pela contribuição ao desenvolvimento sustentável, democracia e paz.
O Comitê do Nobel não escolhia três vencedores desde 1994, quando o prêmio foi ao então primeiro-ministro israelense, Yitzhak Rabin; ao então ministro das Relações Exteriores de Israel, Shimon Peres; e ao então presidente da Autoridade Nacional Palestina, Yasser Arafat.
"Este prêmio homenageia hoje três indivíduos extraordinários, e envia uma poderosa mensagem: a luta pelos direitos universais e a dignidade humana só podem ser realizadas com a plena participação das mulheres no mundo todo", disse o presidente americano, que recebeu o mesmo prêmio em 2009.
Obama afirmou que o trabalho da presidente liberiana "inspirou o mundo" após ter passado pela prisão durante a ditadura de Samuel Kanyon Doe e por ter se transformado na primeira mulher presidente da Libéria.
"Ela ajudou a Libéria a sair de anos de guerra civil e a dar grandes passos rumo à reconstrução e para uma democracia que avalia as contribuições de todos os liberianos, inclusive as mulheres", acrescentou Obama.
O presidente americano elogiou o trabalho da ativista liberiana Leymah Roberta Gbowee, que impulsionou em 2002 o movimento pacifista Women of Liberia Mass Action for Peace, que colocaria fim à segunda guerra civil em seu país, um ano depois.
Obama comentou a coragem de Gbowee para enfrentar um "ditador brutal mediante uma luta não violenta para levar a paz a seu país" e ressaltou seu papel para dar voz às mulheres da Libéria.
"No Iêmen, Tawakul Karman e seus companheiros ativistas foram os primeiros a saírem às ruas neste ano para exigir seus direitos universais, e, apesar das ameaças e da violência exercida contra os manifestantes pacíficos, mantiveram uma voz poderosa à não violência em um país onde as armas superam em número as pessoas", declarou o presidente.
A secretária de Estado americana, Hillary Clinton, somou-se à mensagem de Obama e explicou que as três ganhadoras são um "magnífico exemplo de que as mulheres podem marcar a diferença e de como podem ajudar a conseguir avanços quando se lhes dá a oportunidade de tomar decisões sobre o futuro de suas sociedades e países".
"A coragem inquebrável, a força e a liderança dessas mulheres para construir a paz, a reconciliação e defender os direitos dos cidadãos em seus próprios países é uma fonte de inspiração para os direitos da mulher e o progresso humano em todas as partes", acrescentou Hillary.
Johnson-Sirleaf, Gbowee e Karman são as primeiras mulheres premiadas desde que a queniana Wangari Maathai, falecida há algumas semanas, o fez em 2004 pela contribuição ao desenvolvimento sustentável, democracia e paz.
O Comitê do Nobel não escolhia três vencedores desde 1994, quando o prêmio foi ao então primeiro-ministro israelense, Yitzhak Rabin; ao então ministro das Relações Exteriores de Israel, Shimon Peres; e ao então presidente da Autoridade Nacional Palestina, Yasser Arafat.
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