Brasileiro Artur Lescher explora no México conexão entre métrica e poesia
México, 24 set (EFE).- O artista brasileiro Artur Lescher apresenta neste sábado no México uma exposição que inclui uma série de esculturas lineares semelhantes às patas dos artrópodes, com as quais explora a relação entre a poesia e a métrica.
Suas criações, esculturas de estilo minimalista feitas com pedaços de madeira interligados por dobradiças, compõem "um discurso aberto" em que "o que parece é", explicou o artista à Agência Efe.
"São esculturas e ao mesmo tempo linhas. Elas são como esboços de um desenho", detalhou Lescher, que pretende "despertar a imaginação das pessoas" quando estão vendo seus trabalhos.
Segundo ele, a proposta elaborada de acordo com "segmentos que se articulam" passeia entre conceitos muito precisos, derivados da "geometria", do mundo dos números, dos pesos e medidas, "e das relações poéticas". O artista sempre trabalhou em suas esculturas o diálogo com a arquitetura, pela importância que o espaço confere às obras, confessa.
Seu principal interesse é analisar "como se constrói um discurso através de articulações", uma proposta artística na qual "não há metáforas, mas questões de linguagem, inclusive alegóricas, que configuram um discurso aberto".
Lescher, que com 23 anos apresentou seus primeiros trabalhos na Bienal de São Paulo, confessou que no passado trabalhou assuntos relacionados com a memória, e recentemente está interessado em ampliar a discussão sobre o espaço e as "questões de linguagem", "como se os trabalhos propusessem uma narrativa".
O escultor paulista se considera muito influenciado pelo neoconcretismo, movimento que tem como expoentes Mira Schendel, Hélio Oiticica e Sergio Camargo.
A exposição do artista de 49 anos será inaugurada neste sábado na galeria OMR da Cidade do México, onde fica até 10 de novembro. Lescher levou suas esculturas e instalações a países como Alemanha, Argentina, Colômbia, Espanha, Estados Unidos e França.
Suas criações, esculturas de estilo minimalista feitas com pedaços de madeira interligados por dobradiças, compõem "um discurso aberto" em que "o que parece é", explicou o artista à Agência Efe.
"São esculturas e ao mesmo tempo linhas. Elas são como esboços de um desenho", detalhou Lescher, que pretende "despertar a imaginação das pessoas" quando estão vendo seus trabalhos.
Segundo ele, a proposta elaborada de acordo com "segmentos que se articulam" passeia entre conceitos muito precisos, derivados da "geometria", do mundo dos números, dos pesos e medidas, "e das relações poéticas". O artista sempre trabalhou em suas esculturas o diálogo com a arquitetura, pela importância que o espaço confere às obras, confessa.
Seu principal interesse é analisar "como se constrói um discurso através de articulações", uma proposta artística na qual "não há metáforas, mas questões de linguagem, inclusive alegóricas, que configuram um discurso aberto".
Lescher, que com 23 anos apresentou seus primeiros trabalhos na Bienal de São Paulo, confessou que no passado trabalhou assuntos relacionados com a memória, e recentemente está interessado em ampliar a discussão sobre o espaço e as "questões de linguagem", "como se os trabalhos propusessem uma narrativa".
O escultor paulista se considera muito influenciado pelo neoconcretismo, movimento que tem como expoentes Mira Schendel, Hélio Oiticica e Sergio Camargo.
A exposição do artista de 49 anos será inaugurada neste sábado na galeria OMR da Cidade do México, onde fica até 10 de novembro. Lescher levou suas esculturas e instalações a países como Alemanha, Argentina, Colômbia, Espanha, Estados Unidos e França.
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