Exposição em Londres percorre 20 anos de pós-modernismo

Londres, 20 set (EFE).- Arquitetura kitsch, móveis assimétricos e até mesmo o filme "Blade Runner: O Caçador de Andróides" fazem parte da exposição "Pós-modernismo: Estilo e Subversão (1970-1990)", apresentada nesta quarta-feira em Londres.
O museu Victoria & Albert de artes decorativas fecha com esta mostra, que vai de 24 de setembro até 15 de janeiro de 2012, o ciclo dedicado aos movimentos artísticos do século XX.
A exposição percorre duas décadas de produção criativa surgidas no início dos anos 1970 com os experimentos de escolas de artes plásticas e arquitetos como Frank Gehry e Philip Johnson.
A exposição sobre o pós-modernismo, que rompeu com as teorias artísticas anteriores aderindo a um caráter mais popular e comercial, começa com as obras dos precursores movimento, como as esculturas de Ettore Scottsass e as colagens de Robert Venturi.
As escolas de desenho de Milão, Alchymia e Memphis, das quais participou Scottsass, terão destaque especial na mostra que expõe seus móveis coloridos e assimétricos, com armários em forma de arranha-céus e abajures com rodas.
Como exemplo mais claro da influência do movimento pós-modernista no cinema, o clássico futurista de Ridley Scott, "Blade Runner: O Caçador de Andróides", terá suas cenas exibidas, bem como peças de seu figurino.
Lançado em 1982, o filme é uma mistura de estilos como o noir e a ficção científica que se transformou em uma das características do movimento.
Sem nenhum tipo de complexo, o pós-modernismo fundiu as transformações artísticas modernistas iniciadas no século XIX com propostas ligadas à cultura de massa agregando figuras populares como djs, drag queens e celebridades pop, que também encontram seu espaço na exposição refletidas na seção dedicada aos videoclipes do canal televisivo "MTV".
Os desenhos do estilista Karl Lagerfeld para a grife Channel e a escultura de Luis XIV do artista e ex-banqueiro Jeff Koons, também podem ser vistos.
Fechando a exposição, a obra de 1981 "Dollar Sign" do artista pop Andy Wharhol, reflete o dinheiro como elemento fundamental e influente no mundo da arte a partir dos anos 1970.
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