Comitê pede que Wikileaks não divulgue nomes de jornalistas por segurança
Nova York, 16 (EFE).- O Comitê para a Proteção dos Jornalistas (CPJ) pediu nesta sexta-feira que os responsáveis pelo Wikileaks evitem revelar a identidade dos jornalistas que apareçam nos documentos publicados pelo site para não pôr suas vidas em risco.
"O Wikileaks tem que se responsabilizar por suas ações e fazer tudo que esteja ao seu alcance para reduzir os riscos para os jornalistas nomeados em seus documentos", afirmou o diretor-executivo do CPJ, Joel Simon.
O CPJ lamentou o caso de um jornalista etíope cuja identidade apareceu há semanas em informes diplomáticos dos Estados Unidos publicados pelo Wikileaks que teve que abandonar seu país após receber pressões das autoridades.
O jornalista, identificado como Argaw Ashine, foi interrogado dois dias mais tarde pela Polícia e ameaçado com represálias se não revelasse a identidade de suas fontes.
O jornalista etíope detalhou ao CPJ que no final de semana passado optou por fugir de seu país e agora está em um novo local não-revelado por motivos de segurança.
"Aparecer em um destes documentos pode facilmente oferecer aos Governos repressivos uma oportunidade perfeita para castigar jornalistas e outros ativistas", acrescentou o diretor-executivo do CPJ.
O nome de Ashine apareceu em um informe diplomático de meados de 2009 no qual cita uma fonte oficial assegurando que as autoridades etíopes dispunham de uma lista de seis jornalistas do jornal "Addis Neger" marcados como "alvos".
Meses mais tarde, os diretores optaram por fechar o jornal e abandonar o país "por temor que fossem silenciados ou processados sob leis antiterroristas".
"O Wikileaks tem que se responsabilizar por suas ações e fazer tudo que esteja ao seu alcance para reduzir os riscos para os jornalistas nomeados em seus documentos", afirmou o diretor-executivo do CPJ, Joel Simon.
O CPJ lamentou o caso de um jornalista etíope cuja identidade apareceu há semanas em informes diplomáticos dos Estados Unidos publicados pelo Wikileaks que teve que abandonar seu país após receber pressões das autoridades.
O jornalista, identificado como Argaw Ashine, foi interrogado dois dias mais tarde pela Polícia e ameaçado com represálias se não revelasse a identidade de suas fontes.
O jornalista etíope detalhou ao CPJ que no final de semana passado optou por fugir de seu país e agora está em um novo local não-revelado por motivos de segurança.
"Aparecer em um destes documentos pode facilmente oferecer aos Governos repressivos uma oportunidade perfeita para castigar jornalistas e outros ativistas", acrescentou o diretor-executivo do CPJ.
O nome de Ashine apareceu em um informe diplomático de meados de 2009 no qual cita uma fonte oficial assegurando que as autoridades etíopes dispunham de uma lista de seis jornalistas do jornal "Addis Neger" marcados como "alvos".
Meses mais tarde, os diretores optaram por fechar o jornal e abandonar o país "por temor que fossem silenciados ou processados sob leis antiterroristas".
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.