Google+ busca conquistar espaço nas redes sociais com diferencial de círculos
Carmen de Águeda.
Madri, 7 ago (EFE).- Mark Zuckerberg, criador do Facebook, foi um dos primeiros a se inscrever, o site bateu recordes de crescimento e conta com o apoio de uma das maiores companhias da internet, contudo o Google+ continua sendo um dos grandes desconhecidos da rede.
"Neste momento, estamos realizando um teste com um número reduzido de pessoas, mas o Projeto Google+ não demorará a estar disponível para todo o mundo". Tal mensagem é o empecilho que limita até agora o crescimento da rede social que a Google segue chamando de "projeto", porque continua em fase de testes e se mantém em pleno processo de transformação.
Se por um lado a nova tentativa da gigante da internet corre o risco de não dar certo no hall de redes sociais - após as fracassadas tentativas do Google Wave e Buzz, os dados iniciais aprovam o projeto: a entidade de análise comScore calcula que só em seus três primeiras semanas de vida Google+ (que foi lançado oficialmente em 29 de junho) superou os 20 milhões de usuários únicos, um marco que logo após foi comparado com os sucessos de outras redes sociais como Facebook e Twitter.
A nova rede social engloba dois grandes conceitos, círculos e videochat múltiplo, com o selo da Google e com o mistério que sempre ronda suas novas atrações. Os círculos do Google+ puseram de pernas pro ar o conceito de rede social, embora, em essência, são similares aos grupos de contatos que o Facebook já oferecia ou às listas de usuários do Twitter.
Neste caso, o Google+ chega com o diferencial de classificar os contatos de forma intuitiva, como incluir o chefe no círculo de "Trabalho" para que não se inteire jamais das festas organizadas no círculo dos "Amigos".
De um ponto de vista mais amplo os círculos representam privacidade, porque cada atualização de perfil, cada foto postada e cada novo amigo que se publica - como no Facebook, é compartilhado de acordo seu interesse: com todos os círculos, com um, ou apenas para alguém sem perfil na rede.
A segunda grande novidade, que estremece a concorrência, foi a possibilidade de usar um chat múltiplo que permite videoconferências com várias pessoas ao mesmo tempo. A reação do Facebook foi rápida e no início de julho Zuckerberg - que tem uma conta no Google+ - anunciava que seu site integraria o serviço gratuito de videochamada de Skype.
Os milhões de usuários que consultam diariamente o buscador Google, acessam sua conta de e-mail no Gmail, têm um endereço no Google Blog e visitam outra cidade com ajuda do Street View ficarão tentadas a participar desta rede social e encará-la como a extensão (a soma, o "+") que faltava na experiência na rede que a Google oferece há anos.
Madri, 7 ago (EFE).- Mark Zuckerberg, criador do Facebook, foi um dos primeiros a se inscrever, o site bateu recordes de crescimento e conta com o apoio de uma das maiores companhias da internet, contudo o Google+ continua sendo um dos grandes desconhecidos da rede.
"Neste momento, estamos realizando um teste com um número reduzido de pessoas, mas o Projeto Google+ não demorará a estar disponível para todo o mundo". Tal mensagem é o empecilho que limita até agora o crescimento da rede social que a Google segue chamando de "projeto", porque continua em fase de testes e se mantém em pleno processo de transformação.
Se por um lado a nova tentativa da gigante da internet corre o risco de não dar certo no hall de redes sociais - após as fracassadas tentativas do Google Wave e Buzz, os dados iniciais aprovam o projeto: a entidade de análise comScore calcula que só em seus três primeiras semanas de vida Google+ (que foi lançado oficialmente em 29 de junho) superou os 20 milhões de usuários únicos, um marco que logo após foi comparado com os sucessos de outras redes sociais como Facebook e Twitter.
A nova rede social engloba dois grandes conceitos, círculos e videochat múltiplo, com o selo da Google e com o mistério que sempre ronda suas novas atrações. Os círculos do Google+ puseram de pernas pro ar o conceito de rede social, embora, em essência, são similares aos grupos de contatos que o Facebook já oferecia ou às listas de usuários do Twitter.
Neste caso, o Google+ chega com o diferencial de classificar os contatos de forma intuitiva, como incluir o chefe no círculo de "Trabalho" para que não se inteire jamais das festas organizadas no círculo dos "Amigos".
De um ponto de vista mais amplo os círculos representam privacidade, porque cada atualização de perfil, cada foto postada e cada novo amigo que se publica - como no Facebook, é compartilhado de acordo seu interesse: com todos os círculos, com um, ou apenas para alguém sem perfil na rede.
A segunda grande novidade, que estremece a concorrência, foi a possibilidade de usar um chat múltiplo que permite videoconferências com várias pessoas ao mesmo tempo. A reação do Facebook foi rápida e no início de julho Zuckerberg - que tem uma conta no Google+ - anunciava que seu site integraria o serviço gratuito de videochamada de Skype.
Os milhões de usuários que consultam diariamente o buscador Google, acessam sua conta de e-mail no Gmail, têm um endereço no Google Blog e visitam outra cidade com ajuda do Street View ficarão tentadas a participar desta rede social e encará-la como a extensão (a soma, o "+") que faltava na experiência na rede que a Google oferece há anos.
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