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Prefeito de NY regerá orquestra na reabertura do City Center

O prefeito de Nova York, Michael Bloomberg - Mario Tama/Getty Images
O prefeito de Nova York, Michael Bloomberg Imagem: Mario Tama/Getty Images

02/08/2011 19h17

Nova York, 2 ago (EFE).- O prefeito de Nova York, Michael Bloomberg, deixará por alguns momentos o comando da cidade para reger uma orquestra na esperada cerimônia de reabertura do City Center, emulando seu antecessor Fiorello La Guardia, anunciou a instituição nesta terça-feira.

Bloomberg assumirá assim a batuta da orquestra "Encores!" durante a cerimônia do dia 23 de outubro, quando o centro reabrirá suas portas após uma reforma que custou US$ 75 milhões e agregou ao prédio uma nova marquise e um mural audiovisual interativo.

"O City Center ocupa um lugar especial na vida dos nova-iorquinos, como o popular teatro fundado por La Guardia (...) Aqui passaram apresentações de alguns dos maiores artistas e companhias de dança do mundo", indicou o prefeito em comunicado.

Segundo ele, Nova York "se orgulha do que continuará sendo uma atração cultural vibrante para as gerações futuras".

Bloomberg sempre foi conhecido pelo carisma e pela fortuna de seus negócios no ramo das comunicações, mas nunca tinha se destacado por habilidades musicais.

Quando há um ano sentou-se ao piano junto à atriz Meryl Streep, o prefeito preferiu não tocá-lo por respeito ao exigente público do auditório do Lincoln Center, lembrou o "Wall Street Journal".

Ainda não se sabe qual música a orquestra do New York City Center irá interpretar sob a batuta de Bloomberg.

Em 1943, o então prefeito La Guardia elegeu o hino nacional dos Estados Unidos para reger a Filarmônica de Nova York na inauguração do mesmo teatro nova-iorquino.

A cerimônia de reabertura do complexo será coordenada pela coreógrafa Kathleen Marshall, vencedora de um prêmio Tony pelo musical "Anything Goes", da Broadway.

Construído originalmente como local de reunião de uma ordem maçônica, o New York City Center tornou-se em 1943 um recinto dedicado às artes teatrais, hoje mundialmente famoso.

A atual reforma busca modernizar as instalações sem danificar o patrimônio histórico do edifício antigo, sobretudo o teto pintado e a abóbada decorada do auditório.