Plácido Domingo apresenta concurso de cantores clássicos em Moscou
Moscou, 19 jul (EFE).- O tenor espanhol Plácido Domingo apresentou nesta terça-feira em Moscou a 19ª edição do concurso internacional Operalia, que já revelou estrelas mundiais da ópera como o mexicano Rolando Villazón e a russa Anna Netrebko.
"O talento não se esgota nunca. O Operalia revelou nos últimos 20 anos uma nova geração dos cantores que emocionaram todo o mundo com suas vozes", afirmou Domingo em entrevista coletiva no teatro Stanislavski Nemiróvich-Dánchenko, de Moscou.
Domingo reconheceu que, aos 70 anos, o concurso é uma de suas "grandes paixões" e que todos os anos participa ativamente como jurado e diretor. "Não posso imaginar uma Operalia onde eu não esteja presente todos os dias. É uma semana especial realizada em um lugar diferente a cada ano. A próxima edição será em Pequim", antecipou.
O tenor destacou que "são muitíssimos os artistas formados em Operalia" e que "quase não existe ópera no mundo na qual não cante um de nossos antigos participantes".
Domingo reconheceu ainda que a crise afetou a ópera, da mesma forma que todo o mundo da cultura, em particular "os jovens cantores que ficam sem repertório e o público que fica sem teatro".
"A maioria de teatros tiveram que reduzir o número de produções. Esperemos que seja algo temporário. A ópera é um espetáculo que amamos com loucura e o mundo precisa de ópera", ressaltou.
A brasileira Lys Nardoto é uma das 40 participantes do concurso, no qual 20 cantores se classificarão para as semifinais e dez para a grande final, onde será levado em conta, segundo Domingo, não apenas as melhores vozes, mas também "o caráter, a personalidade e a força interpretativa".
Os dois vencedores receberão um prêmio de US$ 30 mil cada um e a possibilidade de atuar nos principais palcos do mundo. Em seus 18 anos de história, o Operalia já foi realizado em Madri, México, Milão, Tóquio, Los Angeles, Valência e Porto Rico.
"O talento não se esgota nunca. O Operalia revelou nos últimos 20 anos uma nova geração dos cantores que emocionaram todo o mundo com suas vozes", afirmou Domingo em entrevista coletiva no teatro Stanislavski Nemiróvich-Dánchenko, de Moscou.
Domingo reconheceu que, aos 70 anos, o concurso é uma de suas "grandes paixões" e que todos os anos participa ativamente como jurado e diretor. "Não posso imaginar uma Operalia onde eu não esteja presente todos os dias. É uma semana especial realizada em um lugar diferente a cada ano. A próxima edição será em Pequim", antecipou.
O tenor destacou que "são muitíssimos os artistas formados em Operalia" e que "quase não existe ópera no mundo na qual não cante um de nossos antigos participantes".
Domingo reconheceu ainda que a crise afetou a ópera, da mesma forma que todo o mundo da cultura, em particular "os jovens cantores que ficam sem repertório e o público que fica sem teatro".
"A maioria de teatros tiveram que reduzir o número de produções. Esperemos que seja algo temporário. A ópera é um espetáculo que amamos com loucura e o mundo precisa de ópera", ressaltou.
A brasileira Lys Nardoto é uma das 40 participantes do concurso, no qual 20 cantores se classificarão para as semifinais e dez para a grande final, onde será levado em conta, segundo Domingo, não apenas as melhores vozes, mas também "o caráter, a personalidade e a força interpretativa".
Os dois vencedores receberão um prêmio de US$ 30 mil cada um e a possibilidade de atuar nos principais palcos do mundo. Em seus 18 anos de história, o Operalia já foi realizado em Madri, México, Milão, Tóquio, Los Angeles, Valência e Porto Rico.
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