Murdoch se desculpa na imprensa britânica por escutas ilegais
Londres, 16 jul (EFE).- O magnata australiano Rupert Murdoch se desculpou neste sábado pela polêmica das escutas ilegais em seus veículos com uma mensagem pessoal nos sete principais periódicos britânicos.
Como fora antecipado, na mensagem, assinada pelo proprietário do grupo News Corporation e publicada pelo braço britânico de seu império, Murdoch pede perdão pelos "danos causados às pessoas afetadas" e lamenta "não ter agido antes" para resolver o assunto.
O escândalo dos escutas ilegais do "News of the World", que era o periódico mais vendido no Reino Unido até ser fechado, há uma semana, ameaça o império midiático do magnata.
Na sexta-feira, renunciaram seus dois colaboradores mais próximos em ambos os lados do Atlântico: a executiva Rebekah Brooks no Reino Unido e seu número dois, Les Hilton, nos Estados Unidos.
Na próxima terça-feira, Murdoch terá que se apresentar a um comitê dos Comuns para esclarecer o caso.
Além disso, o FBI abriu uma investigação nos EUA pela suspeita de que alguns veículos de Murdoch tenham grampeado os telefones de vítimas dos atentados de 11 de setembro de 2001, assim como fizeram no Reino Unido.
Em sua mensagem, Rupert Murdoch assinala que "lamentamos não ter agido antes para resolver as coisas", e, já em primeira pessoa, reconhece que "me dou conta de que pedir perdão não é suficiente".
Ontem, Murdoch se reuniu com a família da menina assassinada Milly Dowler, cujo telefone celular foi grampeado por jornalistas do "News of the World", em um caso que causou indignação entre a opinião pública britânica e detonou a atual crise.
O anúncio do News Corporation foi publicado neste sábado nos diários "The Guardian", "Daily Mail", "Daily Telegraph", "Financial Times", "The Independent", "The Sun" e "The Times", estes dois últimos propriedade de Murdoch.
Como fora antecipado, na mensagem, assinada pelo proprietário do grupo News Corporation e publicada pelo braço britânico de seu império, Murdoch pede perdão pelos "danos causados às pessoas afetadas" e lamenta "não ter agido antes" para resolver o assunto.
O escândalo dos escutas ilegais do "News of the World", que era o periódico mais vendido no Reino Unido até ser fechado, há uma semana, ameaça o império midiático do magnata.
Na sexta-feira, renunciaram seus dois colaboradores mais próximos em ambos os lados do Atlântico: a executiva Rebekah Brooks no Reino Unido e seu número dois, Les Hilton, nos Estados Unidos.
Na próxima terça-feira, Murdoch terá que se apresentar a um comitê dos Comuns para esclarecer o caso.
Além disso, o FBI abriu uma investigação nos EUA pela suspeita de que alguns veículos de Murdoch tenham grampeado os telefones de vítimas dos atentados de 11 de setembro de 2001, assim como fizeram no Reino Unido.
Em sua mensagem, Rupert Murdoch assinala que "lamentamos não ter agido antes para resolver as coisas", e, já em primeira pessoa, reconhece que "me dou conta de que pedir perdão não é suficiente".
Ontem, Murdoch se reuniu com a família da menina assassinada Milly Dowler, cujo telefone celular foi grampeado por jornalistas do "News of the World", em um caso que causou indignação entre a opinião pública britânica e detonou a atual crise.
O anúncio do News Corporation foi publicado neste sábado nos diários "The Guardian", "Daily Mail", "Daily Telegraph", "Financial Times", "The Independent", "The Sun" e "The Times", estes dois últimos propriedade de Murdoch.
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