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Liza Minnelli leva magia da Broadway ao Festival de Montreux

15/07/2011 21h53

Montreux (Suíça), 15 jul (EFE).- Uma energética Liza Minnelli levou nesta noite de sexta-feira toda a magia da Broadway ao clássico Festival de Jazz de Montreux.

Um nome que fala por si só, uma potente e inconfundível voz e sua arrasadora força interpretativa foram os atrativos que arrastaram seus fãs ao show, mas sua simpatia, suas divertidas aparições e sua qualidade sonora deixaram absolutamente deleitados uma audiência que na maioria dos casos já penteava cabelos brancos.

Filha do cineasta italiano Vicente Minnelli e da menina prodígio Judy Garland, da qual herdou seus dotes interpretativos e sua voz poderosa, Liza nasceu condenada ao mundo do espetáculo e ao longo de quase 50 anos de carreira soube cumprir com as expectativas de seu sobrenome.

Após arrancar com algumas canções mais lentas, após meia hora de espetáculo tocou um dos temas mais esperados, "Cabaret", do filme homônimo de Bob Fosse que valeu a Liza um Oscar em 1972.

Com o público completamente conquistado, chegou o turno de mais clássicos como "My own best friend", do musical "Chicago", no qual Minnelli também participou de uma montagem de 1975; "Maybe this time" de "Cabaret" e "I must have that man", canção da qual se apaixonou, segundo contou, quando a escutou na voz de sua madrinha, a atriz, cantor e escritora Kay Thompson.

Também teve espaço para relembrar "She's a tramp", tema principal do filme da Disney "A dama e o Vagabundo" já habitual em seus shows.

Quando o final se aproximava, chegou o momento de "New York, New York", extraída do musical dirigido por Scorsese em 1977, e na qual Liza interpretava uma cantora ao lado de Robert de Niro.

E por fim, Liza reapareceu, para fechar com a balada intitulada "Goodbye", cantada à capela para demonstrar, para quem chegou a duvidar, que possui uma das vozes com mais personalidade do mundo do espetáculo.