Empresário é foco de investigações do assassinato de Facundo Cabral
Guatemala, 11 jul (EFE).- O empresário nicaraguense e promotor de espetáculos Henry Fariñas é nesta segunda-feira o foco das investigações do assassinato do cantor argentino Facundo Cabral, perpetrado no sábado na Guatemala por um grupo de desconhecidos quando se dirigia ao aeroporto da capital.
Os investigadores guatemaltecos suspeitam que o ataque não tinha como alvo o artista argentino, mas Farinãs, um promotor de espetáculos de 40 anos que está há mais de dez radicado na Guatemala e que ficou gravemente ferido no episódio.
"Toda a evidência e todas as análises técnicas e científicas indicam que definitivamente (o ataque) era dirigido a Fariñas. Não há nenhuma indicação que fosse dirigido a Facundo", declarou nesta segunda-feira o presidente Álvaro Colom a uma emissora de rádio.
O corpo do cantor permanece desde sábado em uma funerária do sul da capital e, segundo informou a embaixada argentina na Guatemala, será repatriado nesta terça-feira em um voo comercial, acompanhado por funcionários da legação diplomática.
As autoridades mantêm sigilo sobre os avanços das investigações, mas reconhecem que Fariñas, que dirige uma cadeia de casas noturnas na Guatemala, "é um elemento fundamental" para esclarecer o episódio que comoveu a sociedade guatemalteca.
Fontes do hospital onde o empresário está internado relataram nesta segunda-feira que "o perigo já passou" e que nas próximas horas os investigadores poderão interrogá-lo.
Segundo o ministro do Interior guatemalteco, Carlos Menocal, a análise da trajetória dos disparos leva a supor que o ataque era dirigido contra Fariñas, que conduzia o veículo no qual também estava Facundo Cabral e seu representante, o argentino David Llanos, que saiu ileso ao se atirar ao chão.
Três dos mais de 25 tiros disparados contra o automóvel atingiram o corpo do cantor e um deles feriu sua cabeça.
Alguns meios de comunicação especulam sobre a participação de Fariñas em atividades ilícitas relacionadas à lavagem de dinheiro e narcotráfico, mas nada disto foi confirmado pelas autoridades.
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