Fotógrafa espanhola revela face oculta do jazz em Nova York
Nova York, 7 jul (EFE).- A fotógrafa espanhola Lourdes Delgado inaugura nesta quinta-feira a exposição "Jazz em Nova York", que com mais de 40 retratos tenta revelar a face oculta dos músicos do gênero mostrando sua natureza mais íntima, longe dos locais onde costumam ser fotografados.
"A ideia do projeto nasceu ao ver que havia muita diferença entre as casas de shows luxuosas onde se apresentam e onde frequentam, locais muito mais humildes do que se poderia imaginar", disse a fotógrafa à Agência Efe, que realizou o projeto entre 2000 até 2007.
Graças a um grupo de amigos músicos, a catalã, que viveu em Nova York durante 15 anos, foi se adentrando pouco a pouco nesse "submundo" dos jazzmen nova-iorquinos, e por fim decidiu retratar em suas próprias casas, no quarto e na pose da escolha deles, para que "dessem o fundamental do que lhes importa".
Com o passar dos anos a fotógrafa foi percebendo que os estereótipos dos músicos de jazz de Nova York não estavam de acordo com a imagem que ela via, que essa ideia de "tipo boêmio e sem responsabilidades" não era sempre verdade.
"Me dei conta que estava contando algo a mais com as imagens, não apenas o retrato da pessoa mas o lugar onde moram e nelas se pode ver inclusive a qualidade do material que seus móveis são feitos ou até os livros que estão lendo", explicou a autora à Efe.
A fotógrafa, que fotografou personalidades políticas como Hillary Clinton e Al Gore, e escritores como Tom Wolfe e Isabel Allende e trabalhou para publicações como "GQ", "Elle", "Newsweek" e "People", decidiu que não seria ela quem escolhesse os músicos, e sim os músicos que recomendavam outros músicos para fotografar.
Cerca de 40 dessas fotos serão expostas até 14 de julho no Instituto Cervantes de Nova York, onde os visitantes poderão percorrer a exibição escutando as criações dos próprios músicos retratados nela graças reprodutores de MP3 que serão distribuídos na entrada.
"A ideia do projeto nasceu ao ver que havia muita diferença entre as casas de shows luxuosas onde se apresentam e onde frequentam, locais muito mais humildes do que se poderia imaginar", disse a fotógrafa à Agência Efe, que realizou o projeto entre 2000 até 2007.
Graças a um grupo de amigos músicos, a catalã, que viveu em Nova York durante 15 anos, foi se adentrando pouco a pouco nesse "submundo" dos jazzmen nova-iorquinos, e por fim decidiu retratar em suas próprias casas, no quarto e na pose da escolha deles, para que "dessem o fundamental do que lhes importa".
Com o passar dos anos a fotógrafa foi percebendo que os estereótipos dos músicos de jazz de Nova York não estavam de acordo com a imagem que ela via, que essa ideia de "tipo boêmio e sem responsabilidades" não era sempre verdade.
"Me dei conta que estava contando algo a mais com as imagens, não apenas o retrato da pessoa mas o lugar onde moram e nelas se pode ver inclusive a qualidade do material que seus móveis são feitos ou até os livros que estão lendo", explicou a autora à Efe.
A fotógrafa, que fotografou personalidades políticas como Hillary Clinton e Al Gore, e escritores como Tom Wolfe e Isabel Allende e trabalhou para publicações como "GQ", "Elle", "Newsweek" e "People", decidiu que não seria ela quem escolhesse os músicos, e sim os músicos que recomendavam outros músicos para fotografar.
Cerca de 40 dessas fotos serão expostas até 14 de julho no Instituto Cervantes de Nova York, onde os visitantes poderão percorrer a exibição escutando as criações dos próprios músicos retratados nela graças reprodutores de MP3 que serão distribuídos na entrada.
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