"Harry Potter" contagia Londres com exibição do último filme da saga
Patricia Rodríguez.
Londres, 6 jul (EFE).- O filme "Harry Potter e As Relíquias da Morte: Parte 2", do diretor David Yates, não só fecha a porta ao mundo fantástico projetado pela britânica JK Rowling, como também dissolve toda uma "família" envolvida por quase uma década nas aventuras do feiticeiro mais famoso do planeta.
Em entrevista coletiva que reuniu em Londres 250 jornalistas de todo o mundo, quase toda a equipe da saga marcou presença entre sorrisos e impressões sobre a oitava e última parte da saga, que surge, além disso, em formato 3D.
Entretanto, a ausência do protagonista, o britânico Daniel Radcliffe, chamou a atenção de quem presenciou a coletiva no Hotel St Pancras Renaissance London.
Embora fisicamente a muitos quilômetros, o ator confessou através de uma mensagem gravada que o que mais sentirá saudades do fenômeno Potter, que leva US$ 6,3 bilhões de arrecadação, será as "grandes amizades" feitas durante 10 anos de filmagens.
O britânico, que estará presente no tapete vermelho de quinta-feira, destacou que neste último filme, baseado em um livro publicado em 2007, é "o melhor de todos".
"Foi um privilégio ver meus colegas crescerem profissionalmente, com os quais aprendi muitíssimo. Entre todos criamos um vínculo inquebrável, uma família", observou melancólico.
O fim da vibrante saga, que estreará nas salas de cinema de todo o mundo em 15 de julho em 2D e 3D, e cujos trailers oficiais já foram assistidos por mais de 73 milhões de internautas, mistura outra vez elementos dos filmes anteriores, como aventura, amor, lealdade e agora, também, a guerra.
O trio protagonista formado por Harry, Hermione e Ron volta na batalha contra o mal para derrubar o maligno Voldemort, interpretado por Ralph Fiennes, que definiu seu personagem como "um vilão de alta definição".
Emma Watson, a Hermione na saga e uma das mais reivindicadas pela imprensa internacional, admitiu que ainda não "processou" este ponto e final e confessou que seu personagem já é para ela "algo como uma irmã".
Seu colega de elenco, o ruivo Rupert Grint (Ron), concordou com Emma quanto ao sentimento de "desorientação" por não voltar mais aos sets de filmagem da saga.
"Não assimilei ainda e me sinto um pouco perdido. Foi uma parte constante em minha vida - confessou - e vou sentir saudades".
O tão aguardado encerramento da saga promete arrecadar uma bilheteria milionária, seguindo o sucesso dos filmes anteriores.
Em 2001, quatro anos depois do lançamento do primeiro livro, "Harry Potter e A Pedra Filosofal", as peripécias do mago chegaram pela primeira vez ao cinema e arrecadaram US$ 974 milhões, que situou o filme como o segundo com maior bilheteria da história na época, atrás apenas de "Titanic".
Dos sete livros das aventuras de Potter, publicadas entre 1997 e 2007, e traduzidas em 65 idiomas, foram vendidos 350 milhões de cópias em 200 países.
Para tentar explicar os motivos do sucesso, o diretor do último filme explica: "A história reúne muitos elementos: O poder do amor, a sensação de perda, os romances, que são importantes, e que sugerem que há algo muito mais extraordinário", comentou.
Para um de seus produtores, David Haynes, outra dos pontos fundamentais para sustentar o furacão Potter se resume que é "um fenômeno culturalmente específico, mas semanticamente universal".
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