Ossos de mamute e lança pré-histórica são encontrados no México
México, 29 jun (EFE).- Pesquisadores encontraram no norte do México ossos de um mamute e a ponta de uma lança da cultura Clóvis, a mais antiga da América, que podem ter uma antiguidade de até 12 mil anos, informou nesta quarta-feira o Instituto Nacional de Antropologia e História do país.
Os restos foram descobertos em 2008 no sul de Ciudad Juárez, no estado de Chihuahua, mas as pesquisas foram concluídas apenas este ano para determinar que o local é mesmo uma jazida paleontológica com ossos de diversos animais e evidências de presença humana, relata o comunicado.
Os trabalhos são conduzidos pelo Programa de Resgate Paleontológico, dirigido pelo arqueólogo Enrique Chacón, que junto com a paleontóloga Felisa Aguilar, afirmou que o lugar é um sítio paleontológico de grande importância para o estudo dos primeiros habitantes do norte do continente.
A jazida foi encontrada por moradores do povoado de Villa Ahumada que toparam com ossos de grandes dimensões quando tentavam tirar água de um poço. Além dos ossos de mamute, foram encontrados restos de ferramentas líticas, como lascas e navalhas, e a ponta da lança da cultura Clóvis.
Chacón comentou que em Chihuahua foram registrados apenas dez descobrimentos de ferramentas dessa cultura nos últimos 50 anos e explicou que essas lanças têm uma antiguidade de aproximadamente 12 mil anos.
O arqueólogo esclareceu que não é possível estabelecer uma relação entre a ponta da lança e os ossos do mamute, uma vez que "não foram descobertos no mesmo depósito, mas a 150 metros de distância".
Por isso, "são necessários mais estudos para afirmar que os Clóvis interagiram com o depósito paleontológico", disse, acrescentando que o espaço onde os ossos foram encontrados era possivelmente um manancial que abastecia humanos e animais.
Os restos foram descobertos em 2008 no sul de Ciudad Juárez, no estado de Chihuahua, mas as pesquisas foram concluídas apenas este ano para determinar que o local é mesmo uma jazida paleontológica com ossos de diversos animais e evidências de presença humana, relata o comunicado.
Os trabalhos são conduzidos pelo Programa de Resgate Paleontológico, dirigido pelo arqueólogo Enrique Chacón, que junto com a paleontóloga Felisa Aguilar, afirmou que o lugar é um sítio paleontológico de grande importância para o estudo dos primeiros habitantes do norte do continente.
A jazida foi encontrada por moradores do povoado de Villa Ahumada que toparam com ossos de grandes dimensões quando tentavam tirar água de um poço. Além dos ossos de mamute, foram encontrados restos de ferramentas líticas, como lascas e navalhas, e a ponta da lança da cultura Clóvis.
Chacón comentou que em Chihuahua foram registrados apenas dez descobrimentos de ferramentas dessa cultura nos últimos 50 anos e explicou que essas lanças têm uma antiguidade de aproximadamente 12 mil anos.
O arqueólogo esclareceu que não é possível estabelecer uma relação entre a ponta da lança e os ossos do mamute, uma vez que "não foram descobertos no mesmo depósito, mas a 150 metros de distância".
Por isso, "são necessários mais estudos para afirmar que os Clóvis interagiram com o depósito paleontológico", disse, acrescentando que o espaço onde os ossos foram encontrados era possivelmente um manancial que abastecia humanos e animais.
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