China liberta três prisioneiros ligados ao artista Ai Weiwei
Pequim, 24 jun (EFE) - Dois dias após o dissidente chinês Ai Weiwei ser solto, as autoridades chinesas libertaram nas últimas horas o motorista e primo do artista, assim como seu contador e um desenhista de seu estúdio, que tinham sido detidos junto ao ativista em abril, informaram nesta sexta-feira à Agência Efe familiares e amigos do criador.
Já o jornalista Wen Tao, amigo de Ai e o último dos detidos na suposta investigação por evasão fiscal que as autoridades realizam contra o dissidente, permanece em paradeiro desconhecido, informou à Efe o advogado Liu Xiaoyuan.
Ai Weiwei recebeu liberdade condicional na quarta-feira passada, mais de dois meses após ser preso - em 3 de abril -, e se encontra em liberdade sob fiança à espera de julgamento.
Desde que foi libertado, o artista não concede entrevistas à imprensa nem publica textos na internet, uma das formas que mais usava para expressar oposição ao regime.
"Zhang Jinsong (primo e motorista de Ai Weiwei) saiu ontem da prisão. Hoje foram libertados seu contador, Hu Mingfeng, e um dos desenhistas de seu estúdio, Liu Zhenggang", manifestou por telefone à Efe a mãe do artista, Gao Ying, de 78 anos.
A família estava preocupada com Zhang, de 43 anos - conhecido entre seus próximos como "Xiao Pang".
Já o contador Hu, de 55 anos, se ocupava das contas e assuntos de Ai, enquanto o desenhista Liu, de 49 anos, trabalhava em um dos estúdios do artista.
Tanto a mãe quanto o advogado Liu confirmaram que o repórter Wen Tao, de 38 anos, expulso do jornal "Global Times" por cobrir pautas de direitos humanos, ainda permanece em paradeiro desconhecido.
Os quatro foram detidos dias depois de Ai ser interceptado no aeroporto de Pequim quando estava para entrar em um voo com destino a Taiwan passando por Hong Kong.
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