Cartas de Winifred Wagner ajudam a conhecer relação entre ópera e Hitler
Berlim, 17 jun (EFE).- Uma fundação suíça adquiriu 54 cartas escritas por Winifred Wagner, nora de Richard Wagner, que podem contribuir para conhecer melhor o pensamento da Alemanha nazista, por quem dirigiu o Festival de Ópera de Bayreuth (sul do país).
As cartas, escritas pela esposa de Siegfried Wagner a uma amiga de juventude, serão entregues em 1 de julho pela Mariann Steegmann Foundations ao Museu Richard Wagner e ao Arquivo Nacional da Fundação Richard Wagner, indicaram nesta sexta-feira fontes da cidade bávara de Bayreuth.
As mensagens, cuja destinatária foi Helen Roesener, com sobrenome de solteira Boy, abrangem quase 50 anos, desde 1931 até 1979.
Grande parte da correspondência já tinha sido recuperada pela própria Winifred Wagner no final dos anos 1970 das mãos da filha política de sua amiga Roesener para evitar sua venda e possível publicação, assinalou o museu.
Recentemente, uma neta de Helene Roesener ofereceu a aquisição das cartas à Mariann Steegmann Foundation, que investiga, entre outros, o papel da mulher na música e na arte.
Com a entrega das mensagens ao Museu e o Arquivo da Fundação Richard Wagner, a presidente da Steegmann Foundation, Eva Rieger, quer contribuir ao estudo da história do festival fundado pelo compositor germânico.
Winifred Wagner, que inclusive depois da Segunda Guerra Mundial e até sua morte em 1980 não ocultou jamais sua simpatia por Adolf Hitler, dirigiu o festival wagneriano entre 1931 e 1944, depois que seu marido falecesse.
Após a disputa mundial, seus filhos Wolfgang e Wieland se encarregaram de gerenciar o festival, fundado por seu avô em 1876.
As cartas, escritas pela esposa de Siegfried Wagner a uma amiga de juventude, serão entregues em 1 de julho pela Mariann Steegmann Foundations ao Museu Richard Wagner e ao Arquivo Nacional da Fundação Richard Wagner, indicaram nesta sexta-feira fontes da cidade bávara de Bayreuth.
As mensagens, cuja destinatária foi Helen Roesener, com sobrenome de solteira Boy, abrangem quase 50 anos, desde 1931 até 1979.
Grande parte da correspondência já tinha sido recuperada pela própria Winifred Wagner no final dos anos 1970 das mãos da filha política de sua amiga Roesener para evitar sua venda e possível publicação, assinalou o museu.
Recentemente, uma neta de Helene Roesener ofereceu a aquisição das cartas à Mariann Steegmann Foundation, que investiga, entre outros, o papel da mulher na música e na arte.
Com a entrega das mensagens ao Museu e o Arquivo da Fundação Richard Wagner, a presidente da Steegmann Foundation, Eva Rieger, quer contribuir ao estudo da história do festival fundado pelo compositor germânico.
Winifred Wagner, que inclusive depois da Segunda Guerra Mundial e até sua morte em 1980 não ocultou jamais sua simpatia por Adolf Hitler, dirigiu o festival wagneriano entre 1931 e 1944, depois que seu marido falecesse.
Após a disputa mundial, seus filhos Wolfgang e Wieland se encarregaram de gerenciar o festival, fundado por seu avô em 1876.
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