Maior feira de arte do mundo exibe trabalhos de 2.500 artistas na Basileia
Basileia (Suíça), 14 jun (EFE) - A histórica cidade suíça da Basileia é palco a partir desta terça-feira da feira internacional de arte mais famosa do mundo, que acompanham importantes exposições nos museus da cidade dedicadas a artistas como Konrad Witz, Brancusi e Richard Serra.
Mais de 300 galerias de 35 países exibem até o próximo domingo obras de 2.500 artistas, com destaque para nomes que hoje parecem inquestionáveis no atual mercado da arte, como Jeff Koons, Damien Hirst, Daniel Richter, Peter Doig e George Condo.
Nas galerias mais prestigiadas é possível também encontrar obras-primas de Fernand Léger, Giorgio Morandi, Pablo Picasso, Juan Gris e Henri Matisse.
O país com maior número de galerias na feira é os Estados Unidos com 73, seguido pela Alemanha (50) e pela Suíça (32). O Brasil participa do evento com quatro galerias.
A seção mais espetacular da feira talvez seja a Art Unlimited, onde são exibidos trabalhos de grandes dimensões, projeções de vídeo, esculturas monumentais e todo tipo de instalações de artistas como Daniel Buren, Anish Kapoor e Robert Rauschenberg.
Entre as obras expostas, chamam atenção uma instalação de Mario Merz, formada por oito iglus feitos com varinhas de ferro, uma escultura horizontal de Carl Andre e um espaço banhado em luz criado por James Turrell.
Outro destaque é uma espécie de lula gigante esmagada sobre o solo, criação do peruano David Zink Yi; além de uma instalação do casal Jennifer Allora e Guillermo Calzadilla (uma balança dourada da justiça em precário equilíbrio) e uma tapeçaria de dimensões gigantescas do polonês Goshka Macuga que mostra uma floresta onde aparecem personagens como o barão da indústria madeireira T.B. Walker e artistas de vanguarda como Marcel Duchamp e Joseph Beuys.
Já a seção Art Statements apresenta 27 jovens artistas de 14 países, entre eles dois vencedores do prêmio "Baloise": o uruguaio Alejandro Cesarco, por um trabalho conceitual inspirado nos livros de detetives, e o britânico Ben Rivers.
As duas obras foram adquiridas pelo Grupo Baloise para serem doadas a dois museus europeus: o Kunsthalle de Hamburgo e o MUMOK, de Viena. (por Joaquín Rabago)
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