Exposição ressalta simbolismo do ouro na cultura Pré-Colombiana
Bilbao (Espanha), 6 jun (EFE).- A exposição "Ouro sagrado. Arte pré-hispânica da Colômbia", que desde terça-feira estará exposta no Museu de Belas Artes de Bilbao, na Espanha, revela a forte carga simbólica do metal para as culturas que habitaram o que hoje é a Colômbia antes da chegada dos espanhóis.
Este alto simbolismo marcou a época, segundo explicou durante a apresentação do responsável pela mostra, o chefe de Museologia do Museu do Ouro do Banco da República de Bogotá, Germán Ramírez, do fato que "o ouro estava associado ao sol e o sol, para muitas culturas, sempre foi uma das principais divindades".
Ramírez ressaltou que os dirigentes dos povos que habitaram Colômbia utilizavam colares, armaduras, coroas, brincos, e outros adornos corporais de ouro que chegaram até nossos dias porque "lhes davam uma hierarquia e uma presença social inigualável".
A cuidadosa seleção reúne 253 peças em sua maioria de ourivesaria em ouro, embora também há mostras de cerâmica e arte realizada por ditas civilizações pré-colombinas durante 2 mil anos (entre o século VI a.C. e o XVI, d.C.), que compõem a exposição que poderá ser vista no museu bilbaíno até 2 de setembro.
O responsável da mostra lembrou que as culturas pré-hispânicas utilizaram o ouro para realizar suas mais prezadas criações na crença que as sementes deste metal "eram gotas do sol que caíam na terra".
Ramírez assinalou também que as peças criadas pelos ourives pré-hispânicos, que demonstraram um elevado grau de refinamento e destreza no manejo deste metal, "só podiam ser utilizadas pelos chefes das tribos porque, de alguma maneira, estavam comunicados com esse deus-sol e seus adornos em ouro expressavam essa comunicação".
Dentre as mais de 250 peças da exposição de Bilbao, Ramírez, destacou um pêndulo procedente da região colombiana de Tairona que representa uma miniatura da figura antropomórfica do homem-morcego.
Outra das "joias" da exposição é um alfinete com remate em forma de palmeira, e constitui uma das excepcionais representações do mundo vegetal, algo pouco frequente nas culturas pré-colombinas, segundo justificou o responsável.
As últimas peças mais relevantes da mostra são dois recipientes utilizados para guardar a cal que os líderes religiosos usavam para obter propriedades alucinógenas.
Este alto simbolismo marcou a época, segundo explicou durante a apresentação do responsável pela mostra, o chefe de Museologia do Museu do Ouro do Banco da República de Bogotá, Germán Ramírez, do fato que "o ouro estava associado ao sol e o sol, para muitas culturas, sempre foi uma das principais divindades".
Ramírez ressaltou que os dirigentes dos povos que habitaram Colômbia utilizavam colares, armaduras, coroas, brincos, e outros adornos corporais de ouro que chegaram até nossos dias porque "lhes davam uma hierarquia e uma presença social inigualável".
A cuidadosa seleção reúne 253 peças em sua maioria de ourivesaria em ouro, embora também há mostras de cerâmica e arte realizada por ditas civilizações pré-colombinas durante 2 mil anos (entre o século VI a.C. e o XVI, d.C.), que compõem a exposição que poderá ser vista no museu bilbaíno até 2 de setembro.
O responsável da mostra lembrou que as culturas pré-hispânicas utilizaram o ouro para realizar suas mais prezadas criações na crença que as sementes deste metal "eram gotas do sol que caíam na terra".
Ramírez assinalou também que as peças criadas pelos ourives pré-hispânicos, que demonstraram um elevado grau de refinamento e destreza no manejo deste metal, "só podiam ser utilizadas pelos chefes das tribos porque, de alguma maneira, estavam comunicados com esse deus-sol e seus adornos em ouro expressavam essa comunicação".
Dentre as mais de 250 peças da exposição de Bilbao, Ramírez, destacou um pêndulo procedente da região colombiana de Tairona que representa uma miniatura da figura antropomórfica do homem-morcego.
Outra das "joias" da exposição é um alfinete com remate em forma de palmeira, e constitui uma das excepcionais representações do mundo vegetal, algo pouco frequente nas culturas pré-colombinas, segundo justificou o responsável.
As últimas peças mais relevantes da mostra são dois recipientes utilizados para guardar a cal que os líderes religiosos usavam para obter propriedades alucinógenas.
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