Frühbeck de Burgos elogia Sistema de Orquestras Venezuelano
Caracas, 30 mai (EFE).- O diretor de orquestra espanhol Rafael Frühbeck de Burgos qualificou nesta segunda-feira o Sistema de Orquestras Venezuelano como "impressionante" e assegurou que os grupos sinfônicos juvenis "são tão bons como os da Europa".
"O Sistema é uma obra musical impressionante e não só pelo aspecto musical, como também pelo trabalho social que fazem, como tiram os meninos das favelas e os transformam em grandes músicos", disse o diretor à Agência Efe, após dirigir na noite de domingo em Caracas as orquestras Sinfônica da Juventude Venezuelana Simón Bolívar e a Sinfônica Juvenil Teresa Carreño da Venezuela.
Frühbeck, diretor titular e artístico da Filarmônica de Dresden (Alemanha), foi convidado ao país caribenho pelo músico e compositor José Antonio Abreu, fundador do Sistema Nacional de Orquestras Infantis e Juvenis da Venezuela.
"Foi uma experiência fantástica estar aqui, o teatro esteve sempre cheio, foi um sucesso e, além disso muito emotivo", contou Frühbeck à Agência Efe, que garantiu que viu o público chorando de emoção.
"Estes jovens tocam com um virtuosismo impressionante, tocaram o terceiro movimento da Nona de Beethoven como qualquer uma das melhores orquestras da Europa ou talvez melhor", disse o mestre da batuta.
O diretor assegurou que voltará à Venezuela muito em breve, pois Abreu e outros músicos o convidaram novamente.
"Eu tenho 77 anos e faço 110 concertos ao ano, portanto tenho que planejar esta nova visita e já informaremos então quando serão os novos concertos", indicou Frühbeck, que acrescentou que quando retornar à Venezuela oferecerá "uma surpresa" pois já acordou com o diretor do Sistema "fazer algo muito bom".
O espanhol acrescentou que este modelo de educação musical poderia ser copiado em outros países, embora esclarecesse que a nação que tentar "deve encontrar um Abreu e que seja tão dedicado e incansável como ele", pois "é preciso dedicar anos para criar algo tão grande como este".
O Sistema, como o programa de educação musical é conhecido, recebeu o Prêmio Príncipe das Astúrias em 2008, e integra cerca de 300 mil jovens, a maioria pobres.
"O Sistema é uma obra musical impressionante e não só pelo aspecto musical, como também pelo trabalho social que fazem, como tiram os meninos das favelas e os transformam em grandes músicos", disse o diretor à Agência Efe, após dirigir na noite de domingo em Caracas as orquestras Sinfônica da Juventude Venezuelana Simón Bolívar e a Sinfônica Juvenil Teresa Carreño da Venezuela.
Frühbeck, diretor titular e artístico da Filarmônica de Dresden (Alemanha), foi convidado ao país caribenho pelo músico e compositor José Antonio Abreu, fundador do Sistema Nacional de Orquestras Infantis e Juvenis da Venezuela.
"Foi uma experiência fantástica estar aqui, o teatro esteve sempre cheio, foi um sucesso e, além disso muito emotivo", contou Frühbeck à Agência Efe, que garantiu que viu o público chorando de emoção.
"Estes jovens tocam com um virtuosismo impressionante, tocaram o terceiro movimento da Nona de Beethoven como qualquer uma das melhores orquestras da Europa ou talvez melhor", disse o mestre da batuta.
O diretor assegurou que voltará à Venezuela muito em breve, pois Abreu e outros músicos o convidaram novamente.
"Eu tenho 77 anos e faço 110 concertos ao ano, portanto tenho que planejar esta nova visita e já informaremos então quando serão os novos concertos", indicou Frühbeck, que acrescentou que quando retornar à Venezuela oferecerá "uma surpresa" pois já acordou com o diretor do Sistema "fazer algo muito bom".
O espanhol acrescentou que este modelo de educação musical poderia ser copiado em outros países, embora esclarecesse que a nação que tentar "deve encontrar um Abreu e que seja tão dedicado e incansável como ele", pois "é preciso dedicar anos para criar algo tão grande como este".
O Sistema, como o programa de educação musical é conhecido, recebeu o Prêmio Príncipe das Astúrias em 2008, e integra cerca de 300 mil jovens, a maioria pobres.
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