Filarmônica de Berlim busca mais visibilidade internacional
Berlim, 30 mai (EFE).- A Orquestra Filarmônica de Berlim anunciou nesta segunda-feira sua intenção de ganhar mais visibilidade internacional, e incluiu no seu programa de temporada 2011/12 três diferentes apresentações no Carnegie Hall de Nova York em fevereiro do ano que vem.
"Estamos perante um novo e emocionante ano", declarou o diretor da Filarmônica de Berlim, Simon Rattle.
O programa para a temporada que vem inclui também uma viagem pela Ásia e o tradicional concerto ao ar livre no Waldbühne de Berlim, liderado pelo japonês Seiji Ozawa, que já tinha anunciado que por motivos de saúde não retornaria aos palcos até 2012.
Entre os eventos musicais da próxima temporada figuram também o encerramento do ciclo com obras de Gustav Mahler, assim como a estreia da obra "Weltethos", do compositor britânico Jonathan Harvey, baseada em um texto do teólogo Hans Küng.
O pianista americano Murray Perahia será artista convidado da orquestra durante toda a temporada.
Entre os diretores convidados figuram o argentino-israelense Daniel Barenboim, o venezuelano Gustavo Dudamel, Christian Thielemann, Claudio Abbado e Zubin Metha.
Além disso, o programa inclui a projeção ao vivo de três concertos da Filarmônica de Berlim em 30 cinemas alemães e outros tantos europeus, enquanto em outubro chegará à grande tela um filme de concertos em 3D.
Durante a apresentação do programa, o diretor artístico da Filarmônica de Berlim, Martin Hoffmann, anunciou que após pôr fim a colaboração de 45 anos com o Festival de Páscoa de Salzburgo, a orquestra tem intenção de ganhar novos ouvintes entre os jovens na cidade alemã de Baden-Baden a partir de 2013.
"Queremos uma colaboração a longo prazo com Baden-Baden", onde para a Páscoa de 2013 estão previstas quatro óperas assim como concertos, assinalou.
O responsável de comunicação da Filarmônica de Berlim, Olaf Maninger, declarou por sua vez que a ruptura com Salzburgo foi inevitável.
"Às vezes uma ruptura radical é o melhor", afirmou Maninger, e acrescentou que em Baden-Baden a Filarmônica poderá desenvolver seu próprio perfil como "orquestra alemã em uma cidade alemã".
Segundo Hoffmann, Baden-Baden tem uma "estrutura rica e variada" com grandes possibilidades para atuar.
A decisão de abandonar o festival fundado por Herbert von Karajan se deve à incapacidade de responder às expectativas.
Devido à retirada de patrocinadores, a orquestra já não vê viabilidade em participar das quatro representações previstas a preços acessíveis para o público em Salzburgo, precisou Hoffmann.
A Filarmônica de Berlim se despedirá definitivamente do Festival de Páscoa de Salzburgo no ano que vem com "Carmen".
"Estamos perante um novo e emocionante ano", declarou o diretor da Filarmônica de Berlim, Simon Rattle.
O programa para a temporada que vem inclui também uma viagem pela Ásia e o tradicional concerto ao ar livre no Waldbühne de Berlim, liderado pelo japonês Seiji Ozawa, que já tinha anunciado que por motivos de saúde não retornaria aos palcos até 2012.
Entre os eventos musicais da próxima temporada figuram também o encerramento do ciclo com obras de Gustav Mahler, assim como a estreia da obra "Weltethos", do compositor britânico Jonathan Harvey, baseada em um texto do teólogo Hans Küng.
O pianista americano Murray Perahia será artista convidado da orquestra durante toda a temporada.
Entre os diretores convidados figuram o argentino-israelense Daniel Barenboim, o venezuelano Gustavo Dudamel, Christian Thielemann, Claudio Abbado e Zubin Metha.
Além disso, o programa inclui a projeção ao vivo de três concertos da Filarmônica de Berlim em 30 cinemas alemães e outros tantos europeus, enquanto em outubro chegará à grande tela um filme de concertos em 3D.
Durante a apresentação do programa, o diretor artístico da Filarmônica de Berlim, Martin Hoffmann, anunciou que após pôr fim a colaboração de 45 anos com o Festival de Páscoa de Salzburgo, a orquestra tem intenção de ganhar novos ouvintes entre os jovens na cidade alemã de Baden-Baden a partir de 2013.
"Queremos uma colaboração a longo prazo com Baden-Baden", onde para a Páscoa de 2013 estão previstas quatro óperas assim como concertos, assinalou.
O responsável de comunicação da Filarmônica de Berlim, Olaf Maninger, declarou por sua vez que a ruptura com Salzburgo foi inevitável.
"Às vezes uma ruptura radical é o melhor", afirmou Maninger, e acrescentou que em Baden-Baden a Filarmônica poderá desenvolver seu próprio perfil como "orquestra alemã em uma cidade alemã".
Segundo Hoffmann, Baden-Baden tem uma "estrutura rica e variada" com grandes possibilidades para atuar.
A decisão de abandonar o festival fundado por Herbert von Karajan se deve à incapacidade de responder às expectativas.
Devido à retirada de patrocinadores, a orquestra já não vê viabilidade em participar das quatro representações previstas a preços acessíveis para o público em Salzburgo, precisou Hoffmann.
A Filarmônica de Berlim se despedirá definitivamente do Festival de Páscoa de Salzburgo no ano que vem com "Carmen".
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