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Expoente do surrealismo mexicano, escultora Leonora Carrington morre aos 94 anos

À esquerda, obra "Dama con Tocado", da escultora Leonora Carrington (à dir.), durante abertura de exposição celebrativa dos 94 anos da artista, na Cidade do México (9/4/2011) - Shenka Gutierrez / EFE
À esquerda, obra "Dama con Tocado", da escultora Leonora Carrington (à dir.), durante abertura de exposição celebrativa dos 94 anos da artista, na Cidade do México (9/4/2011) Imagem: Shenka Gutierrez / EFE

26/05/2011 12h49

México, 26 mai (EFE) - A pintora e escultora mexicana de origem inglesa Leonora Carrington morreu na capital mexicana aos 94 anos, confirmaram nesta quinta-feira à Agência Efe fontes do Conselho Nacional para a Cultura e as Artes (Conaculta).

Porta-vozes do organismo disseram que a artista morreu na madrugada desta quinta-feira de pneumonia quando estava internada no Hospital Inglês da capital mexicana.

Nascida em Chorley (Inglaterra) em 6 de abril de 1917 numa família rica britânica, Carrington viveu desde os anos 1940 no México, país onde residia afastada dos holofotes.

Consuelo Sáizar, presidente do Conaculta, organismo com funções de Ministério de Cultura no México, enviou seus pêsames à família da artista através do Twitter.

"Para Gaby e Pablo Weisz Carrington um abraço, tão grande como a enorme luz de Leonora Carrington", assinalou.

Carrington foi casada com o pintor surrealista Max Ernst (1891-1976) e com ele viajou a Paris, onde simpatizou com artistas fundamentais do movimento surrealista como Salvador Dalí, Marcel Duchamp, André Breton e Pablo Picasso.

Algumas das suas principais obras são "La giganta", "Quería ser pájaro", "Laberinto", "El despertar", "Y entonces vi a la hija del Minotauro" e "El juglar".