Topo

"El Inferno" vence prêmios Ariel com 9 estatuetas

08/05/2011 06h43

México, 8 maio (EFE).- O filme "El Inferno", uma ácida sátira sobre a violência do narcotráfico no México, foi o ganhador na noite deste sábado o grande vencedor da 53ª edição dos prêmios Ariel do cinema mexicano, com nove estatuetas.

Melhor diretor (Luis Estrada), Melhor filme, Melhor ator (Damián Alcázar), Melhor ator coadjuvante masculino (Joaquín Cosío), Melhor edição, Melhor som, Melhor desenho de arte, Melhor maquiagem e Melhores efeitos especiais foram seus prêmios.

O filme, que concorria a prêmios em 14 categorias, foi um sucesso de bilheteria e gerou polêmica no país por sua descrição do crime como caminho ao sucesso, e pela humanidade com a qual retrata os pistoleiros.

O filme de Estrada nasce de uma visão crítica da situação vivida no México atualmente, onde a briga dos cartéis do narcotráfico já deixou cerca de 40 mil mortos, e atribui essa praga à corrupção política e policial.

Os outros vencedores da noite, a bastante distância, foram "Abel", estreia do ator Diego Luna no campo da ficção, "Año Bisiesto", de Michael Rowe, e "Las buenas hierbas", de María Nóvaro, com dois Ariel cada um.

"Biutiful", filme de Alejandro González Iñarritu que concorreu ao Oscar, ficou apenas com um prêmio dos sete a seu alcance, o de Melhor fotografia.

De mãos vazias ficaram "Chicogrande" (oito indicações) e "El Atentado", com cinco, embora seu diretor Jorge Fons tenha recebido um Ariel em reconhecimento a sua carreira.