Cannes terá 2 filmes 'clandestinos' dos iranianos Panahi e Rasoulov
Paris, 7 mai (EFE).- O Festival de Cannes anunciou neste sábado a inclusão na seleção oficial deste ano de dois filmes, rodados de forma 'clandestina' pelos cineastas iranianos Jafar Panahi e Mahamad Rasoulov.
Rasoulov vai competir na seção de "Un certain Regard" e Panahi e Mojtaba Mirtahmasb vão competir nas sessões especiais, detalhou a organização do festival, que começa em 11 de maio.
Os filmes foram dirigidos "em condições 'clandestinas' e chegaram ao festival nos últimos dias", como revelaram os organizadores, que completam assim a seleção de filmes oficiais que serão exibidos em Cannes.
Panahi, condenado em seu país a seis anos de prisão e a 20 anos sem exercer seu ofício, enviou na última quinta-feira uma mensagem ao festival garantindo que "o fato de estar vivo e o sonho de manter intacto o cinema iraniano o encoraja a superar as atuais restrições impostas".
O filme de Rasoulov conta a história de um jovem advogado de Teerã que procura um visto para deixar o país. O Festival de Cannes informou que o filme foi rodado durante o inverno passado. Já a obra de Panahi e Mirtahmasb será apresentado na sessão especial em 20 de maio e conta como, há meses, Panahi aguarda a sentença do tribunal de apelação.
"Por meio da representação de um dia na vida cotidiana, Jafar Panahi e outro cineasta iraniano, Mojtaba Mirtahmasb (diretor do documentário e antigo ajudante de direção) propõem uma visão da situação atual do cinema iraniano", detalham os organizadores de Cannes.
Em declaração conjunta, o diretor-geral do festival, Thierry Frémaux, e o presidente do evento, Gilles Jacob, garantiram que "o filme de Mohammad Rasoulov e as condições nas quais foi feito, e o diário de Jafar Panahi sobre como é a vida de um artista privado de trabalhar são, por sua própria existência, uma resistência à condenação que os afeta".
Rasoulov vai competir na seção de "Un certain Regard" e Panahi e Mojtaba Mirtahmasb vão competir nas sessões especiais, detalhou a organização do festival, que começa em 11 de maio.
Os filmes foram dirigidos "em condições 'clandestinas' e chegaram ao festival nos últimos dias", como revelaram os organizadores, que completam assim a seleção de filmes oficiais que serão exibidos em Cannes.
Panahi, condenado em seu país a seis anos de prisão e a 20 anos sem exercer seu ofício, enviou na última quinta-feira uma mensagem ao festival garantindo que "o fato de estar vivo e o sonho de manter intacto o cinema iraniano o encoraja a superar as atuais restrições impostas".
O filme de Rasoulov conta a história de um jovem advogado de Teerã que procura um visto para deixar o país. O Festival de Cannes informou que o filme foi rodado durante o inverno passado. Já a obra de Panahi e Mirtahmasb será apresentado na sessão especial em 20 de maio e conta como, há meses, Panahi aguarda a sentença do tribunal de apelação.
"Por meio da representação de um dia na vida cotidiana, Jafar Panahi e outro cineasta iraniano, Mojtaba Mirtahmasb (diretor do documentário e antigo ajudante de direção) propõem uma visão da situação atual do cinema iraniano", detalham os organizadores de Cannes.
Em declaração conjunta, o diretor-geral do festival, Thierry Frémaux, e o presidente do evento, Gilles Jacob, garantiram que "o filme de Mohammad Rasoulov e as condições nas quais foi feito, e o diário de Jafar Panahi sobre como é a vida de um artista privado de trabalhar são, por sua própria existência, uma resistência à condenação que os afeta".
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