Torre do Cairo celebra 50 anos e tenta ajudar a impulsionar turismo no Egito
Marina Villén.
Cairo, 23 abr (EFE).- Meio século transcorreu desde a inauguração da emblemática Torre do Cairo, que domina o céu da capital egípcia e, para celebrar a data, a construção tenta contribuir para uma campanha de reativação do turismo no país.
A torre mais alta do Egito abre uma nova página em sua história com a comemoração de seu 50º aniversário, em um período de transição política no qual é necessário impulsionar o turismo, muito afetado após as revoltas contra o regime do ex-governante Hosni Mubarak.
A Burj Al Qahira, como é chamada em árabe, é uma construção de 187 metros de altura, que supera em 43 metros a Grande Pirâmide de Quéops.
A celebração de seu aniversário nesta semana foi o momento escolhido para lançar uma campanha para estimular os cidadãos do país e os estrangeiros a gravarem vídeos em locais turísticos para mostrar que o país, após o fim do regime de Mubarak, é seguro.
"A iniciativa busca apoiar e testemunhar a segurança no Egito e mostrar ao mundo que é um país hospitaleiro", disse à Agência Efe um dos responsáveis pela Torre do Cairo e pela campanha.
Segundo ele, o objetivo é "impulsionar o turismo nacional, árabe e internacional" e, por isso, estão sendo planejados outros projetos, como oficinas para voltar a atrair os turistas e dar recomendações aos egípcios sobre como tratar os visitantes estrangeiros.
Entre campanhas para reativar o turismo e eventos festivos, a Torre do Cairo reivindica seu papel como símbolo da paisagem urbana desta capital.
Inaugurada em 11 de abril de 1961 pelo então presidente Gamal Abdel Nasser, a torre foi projetada por um arquiteto egípcio e levou cinco anos para ser construída.
Sua estrutura evoca a flor de lótus, muito utilizada nos monumentos faraônicos, já que está ligada à figura de vários deuses, como o do sol Ra e o dos perfumes Nefertum.
A construção, que durante anos foi também a mais alta da África, conta com oito milhões de pequenos mosaicos e tem 16 andares, segundo sua página oficial.
Sua parte mais alta, em forma de cápsula, consta de um restaurante giratório, de onde é possível ver as famosas pirâmides de Gizé e a Cidade de Saladino.
Durante a noite, a torre ilumina a cidade do Cairo, pois conta com luzes que alternam entre os tons violeta, azul, vermelho e amarelo.
Após um período de restauração, a torre foi reinaugurada em abril de 2009 e transformada em um "símbolo da modernidade e da tecnologia", mas estreitamente relacionada com os monumentos faraônicos, disse o responsável pela torre.
Um vínculo que não só se deve à seu formato de flor de lotus, mas também à base de rocha sobre a qual fica a torre, que é feita com o mesmo material utilizado pelos faraós há milhares de anos para construir seus templos.
Cairo, 23 abr (EFE).- Meio século transcorreu desde a inauguração da emblemática Torre do Cairo, que domina o céu da capital egípcia e, para celebrar a data, a construção tenta contribuir para uma campanha de reativação do turismo no país.
A torre mais alta do Egito abre uma nova página em sua história com a comemoração de seu 50º aniversário, em um período de transição política no qual é necessário impulsionar o turismo, muito afetado após as revoltas contra o regime do ex-governante Hosni Mubarak.
A Burj Al Qahira, como é chamada em árabe, é uma construção de 187 metros de altura, que supera em 43 metros a Grande Pirâmide de Quéops.
A celebração de seu aniversário nesta semana foi o momento escolhido para lançar uma campanha para estimular os cidadãos do país e os estrangeiros a gravarem vídeos em locais turísticos para mostrar que o país, após o fim do regime de Mubarak, é seguro.
"A iniciativa busca apoiar e testemunhar a segurança no Egito e mostrar ao mundo que é um país hospitaleiro", disse à Agência Efe um dos responsáveis pela Torre do Cairo e pela campanha.
Segundo ele, o objetivo é "impulsionar o turismo nacional, árabe e internacional" e, por isso, estão sendo planejados outros projetos, como oficinas para voltar a atrair os turistas e dar recomendações aos egípcios sobre como tratar os visitantes estrangeiros.
Entre campanhas para reativar o turismo e eventos festivos, a Torre do Cairo reivindica seu papel como símbolo da paisagem urbana desta capital.
Inaugurada em 11 de abril de 1961 pelo então presidente Gamal Abdel Nasser, a torre foi projetada por um arquiteto egípcio e levou cinco anos para ser construída.
Sua estrutura evoca a flor de lótus, muito utilizada nos monumentos faraônicos, já que está ligada à figura de vários deuses, como o do sol Ra e o dos perfumes Nefertum.
A construção, que durante anos foi também a mais alta da África, conta com oito milhões de pequenos mosaicos e tem 16 andares, segundo sua página oficial.
Sua parte mais alta, em forma de cápsula, consta de um restaurante giratório, de onde é possível ver as famosas pirâmides de Gizé e a Cidade de Saladino.
Durante a noite, a torre ilumina a cidade do Cairo, pois conta com luzes que alternam entre os tons violeta, azul, vermelho e amarelo.
Após um período de restauração, a torre foi reinaugurada em abril de 2009 e transformada em um "símbolo da modernidade e da tecnologia", mas estreitamente relacionada com os monumentos faraônicos, disse o responsável pela torre.
Um vínculo que não só se deve à seu formato de flor de lotus, mas também à base de rocha sobre a qual fica a torre, que é feita com o mesmo material utilizado pelos faraós há milhares de anos para construir seus templos.
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