Carlos Saura enche Centro Niemeyer de luz em exposição inaugural
Avilês (Espanha), 15 abr (EFE).- Ausente ou ofuscante, reveladora ou enganadora, a "Luz" do cineasta espanhol Carlos Saura inunda a cúpula do Centro Niemeyer, em Avilês (norte da Espanha), num percurso didático e poético que inaugura nesta sexta-feira o complexo do arquiteto como espaço expositivo.
Até 11 de setembro, a exposição concebida pelo diretor de "Cria Cuervos", que tem curadoria de Asier Mensuro e foi realizada em colaboração com o diretor de fotografia José Luis López Linares, reflete sobre como "através do olho, o ser humano se abre para a luz" e inventa elementos que podem substituí-lo, "como as câmeras de fotografia e cinema", explica Saura.
"É um tema brutal, enorme, inabordável", avaliou Saura, que mistura na exibição ciência, ilusionismo e criatividade.
À complexidade de um assunto tão intangível como a iluminação se soma sua adaptação à arquitetura de Niemeyer. "Não foi nada fácil, devido a sua estrutura. Quebramos a cabeça durante meses para compensar as deficiências expositivas do edifício, que é maravilhoso, mas não foi pensado para isso", relata o cineasta espanhol.
No percurso pela mostra, que se inicia com a mais absoluta escuridão, a grande semiesfera branca faz as vezes de firmamento.
Neste local, a luz por excelência, a do sol, acende e apaga para dar passagem a algumas obras-primas de mestres da pintura - como Van Gogh e Edward Hopper - reelaboradas por Saura, que viajou durante os últimos oito meses até montar a exposição.
"Não conheço nenhuma criança que não tenha passado um momento de terror diante da escuridão. É o terror que temos por sabermos ver", diz o cineasta.
E, assim, as crianças e seus olhares limpos têm um protagonismo especial na mostra, com uma parte dedicada para que desenhem suas impressões sobre a exposição e pelo tratamento "lúdico e didático" que Saura buscou em sua aproximação da "Luz".
Jogos com cores, labirintos de espelhos, experimentos com borboletas e hologramas dinamizam o caminho em direção à luminosidade, no qual o visitante pode fazer fotos e vídeos livremente para "poder levar um pedaço da exposição para casa".
Após "Luz", o centro cultural apadrinhado por personalidades como Woody Allen e Stephen Hawking acolherá exposições de personalidades como Julian Schnabel, com suas "Polaroids" - de 21 de maio até 4 de setembro - e "Photographs", sobre o trabalho de Jessica Lange como fotógrafa, a partir de 8 de setembro.
Até 11 de setembro, a exposição concebida pelo diretor de "Cria Cuervos", que tem curadoria de Asier Mensuro e foi realizada em colaboração com o diretor de fotografia José Luis López Linares, reflete sobre como "através do olho, o ser humano se abre para a luz" e inventa elementos que podem substituí-lo, "como as câmeras de fotografia e cinema", explica Saura.
"É um tema brutal, enorme, inabordável", avaliou Saura, que mistura na exibição ciência, ilusionismo e criatividade.
À complexidade de um assunto tão intangível como a iluminação se soma sua adaptação à arquitetura de Niemeyer. "Não foi nada fácil, devido a sua estrutura. Quebramos a cabeça durante meses para compensar as deficiências expositivas do edifício, que é maravilhoso, mas não foi pensado para isso", relata o cineasta espanhol.
No percurso pela mostra, que se inicia com a mais absoluta escuridão, a grande semiesfera branca faz as vezes de firmamento.
Neste local, a luz por excelência, a do sol, acende e apaga para dar passagem a algumas obras-primas de mestres da pintura - como Van Gogh e Edward Hopper - reelaboradas por Saura, que viajou durante os últimos oito meses até montar a exposição.
"Não conheço nenhuma criança que não tenha passado um momento de terror diante da escuridão. É o terror que temos por sabermos ver", diz o cineasta.
E, assim, as crianças e seus olhares limpos têm um protagonismo especial na mostra, com uma parte dedicada para que desenhem suas impressões sobre a exposição e pelo tratamento "lúdico e didático" que Saura buscou em sua aproximação da "Luz".
Jogos com cores, labirintos de espelhos, experimentos com borboletas e hologramas dinamizam o caminho em direção à luminosidade, no qual o visitante pode fazer fotos e vídeos livremente para "poder levar um pedaço da exposição para casa".
Após "Luz", o centro cultural apadrinhado por personalidades como Woody Allen e Stephen Hawking acolherá exposições de personalidades como Julian Schnabel, com suas "Polaroids" - de 21 de maio até 4 de setembro - e "Photographs", sobre o trabalho de Jessica Lange como fotógrafa, a partir de 8 de setembro.
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