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Integrantes do Maná dizem que não deixaram o sucesso subir à cabeça

08/04/2011 19h08

México, 8 abr (EFE).- O sucesso rendeu uma casa na praia a Fher Olvera, vocalista do Maná, mas não o fez abandonar sua velha caminhonete, algo que prova que ele não deixou o sucesso subir à cabeça.

"Vivemos muito bem, não nego, mas não deixamos o sucesso subir à cabeça, assim não teríamos durado 20 anos", declarou em uma coletiva de imprensa na capital mexicana que a banda realizou por ocasião da promoção de seu novo álbum, "Drama y luz". A turnê começará em junho e chegará ao México em outubro.

"Há artistas que têm dificuldade de conduzir a fama, os aplausos, os elogios (...). Nós viajamos milhares de noites em uma caminhonete", disse Fher.

Ele acrescentou: "Somos quase independentes, praticamente financiamos toda a produção, como uma banda indie", afirmou o bateria Alex González.

O Maná não tem a sensação de ter feito seus fãs esperarem cinco anos por um novo disco, já que seu último álbum, "Amar es combatir", foi lançado em agosto de 2006.

O novo disco deveria sair em outubro passado e, apesar de a gravadora tê-los apressado por ocasião do Natal, Fher garantiu que "a arte não pode ser apressada".

Eles garantem que não buscam dinheiro, mas querem comunicar e, se for possível, inspirar.

"Não somos uma banda que busca o dinheiro, não passamos a cantar em inglês como Shakira e Ricky Martin. Cada um faz o que quer", acrescentou.

Ele disse que a banda nunca quis cantar em inglês para manter sua "raiz" e sua "latinidade".

Eles afirmaram também que ampliar o público significaria mais compromissos e menos tempo para a vida privada, mas ressaltaram que, apesar disso, gostariam de trabalhar com Bono Vox, do U2, ou Chris Martin, do Coldplay.